Bomba de analgésicos é última esperança para jovem com “pior dor do mundo”

agosto 17, 2024
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Bomba de analgésicos é última esperança para jovem com “pior dor do mundo”


Neste sábado (17), Carolina Arruda, que sofre de intensa e debilitante neuralgia do trigêmeo, será submetida a um procedimento decisivo na Santa Casa de Alfenas, em Minas Gerais. Ela receberá uma bomba de analgésico para aliviar a condição muitas vezes descrita como a “pior dor do mundo”.

Esse método, que direciona medicamentos diretamente para o sistema nervoso, visa complementar os efeitos de neuroestimuladores previamente implantados. A estudante disse, em vídeo, que “a cirurgia com bomba será minha última tentativa” e que espera ter pelo menos 50% das dores estancadas.

Se você estiver com pressa:

  • Última tentativa: A bomba analgésica é considerada a última esperança de tratamento para Carolina Arruda, que já tentou diversas intervenções para aliviar a neuralgia do trigêmeo.
  • Entrega direcionada de medicamentos: o dispositivo implantado permitirá a administração de analgésicos diretamente na medula espinhal, evitando efeitos colaterais sistêmicos e aumentando a eficácia do tratamento.
  • Controle da dor: Carolina poderá controlar a administração de doses extras de medicamentos em casos de crise, oferecendo-lhe um alívio mais imediato e eficaz.

Como será a cirurgia para colocação do implante?

O implante será posicionado no abdômen de Carolina, e um cateter fino entregará os medicamentos diretamente no espaço intratecal, próximo à medula espinhal. Este método garante que os analgésicos cheguem diretamente aos receptores da dor, reduzindo a necessidade de altas doses e limitando os efeitos colaterais que seriam comuns na administração oral ou intravenosa.

Em entrevista com G1O Dr. Carlos Marcelo de Barros, responsável pelo tratamento, destacou a eficiência desse método em proporcionar alívio significativo com uma fração das doses normalmente necessárias. Ele também mencionou a possibilidade de ajuste dos medicamentos utilizados, inicialmente morfina e bupivacaína, de acordo com a resposta de Carolina ao tratamento.

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Carolina Arruda: cronologia

Carolina Arruda, 27 anos, é mineira. Ela é estudante de Medicina Veterinária, mãe de uma menina de 10 anos e casada há três anos. Ela começou a sentir dores intensas aos 16 anos, quando estava grávida.

A dor causada pela neuralgia do trigêmeo é tão intensa que impede a realização de tarefas simples do dia a dia. Para piorar, pode ser desencadeada por atividades cotidianas, como falar, mastigar, tocar o rosto ao escovar os dentes e até mesmo pela brisa.

Neuralgia do trigêmeo
Neuralgia do trigêmeo (Imagem: Shutterstock)

Ao longo dos anos, Carolina já havia passado por três cirurgias na tentativa de corrigir a anomalia no nervo trigêmeo e evitar que veias e artérias entrassem em contato com ele. Porém, mesmo após as cirurgias, as crises de dor continuaram.

Por fim, depois de conviver com a doença por 11 anos, ela iniciou uma campanha na internet para arrecadar recursos financeiros para realizar a eutanásia na Suíça.

No dia 27 de julho, Carolina Arruda passou por uma nova cirurgia de implante de eletrodos na Clínica da Dor da Santa Casa de Alfenas. O objetivo era estimular o nervo e bloquear a transmissão da dor ao cérebro.

Os neuromoduladores funcionam 24 horas por dia sem interrupção, com intensidade baixa a moderada. É possível ajustar o funcionamento do gerador que mantém o eletrodo funcionando e configurar a forma de neuroestimulação via Bluetooth.





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