Crianças que nascem com problemas cardíacos precisam passar por uma série de cirurgias invasivas desde cedo. Um deles é um procedimento de implantação de um tubo plástico denominado shunt, que melhora o fluxo sanguíneo. No entanto, à medida que as crianças crescem, são necessárias novas cirurgias para substituir este shunt por versões maiores.
Pensando nisso, os pesquisadores desenvolveram um dispositivo que não necessita de procedimentos invasivos para aumentar de tamanho.
Dispositivo pode reduzir número de cirurgias em crianças e adultos
Christopher Rodell, professor assistente de engenharia biomédica da Universidade Drexel (Estados Unidos), explicou que depois que o cirurgião implanta o tubo pela primeira vez no paciente ainda criança, são necessárias duas a três (talvez até quatro) outras cirurgias ao longo do curso. de vida apenas para substituir o tamanho da peça.
Por ser um procedimento invasivo, há riscos. De acordo com o Xpress Médicode um estudo com 360 pacientes submetidos ao implante de shunt, 41 necessitaram de cirurgias adicionais para aumentar o tamanho da peça. Sete morreram.
O dispositivo cardíaco quer evitar essas situações. O trabalho foi apresentado em reunião sazonal da American Chemical Society, onde Rodell explicou que era possível expandir a peça sem a necessidade de procedimentos invasivos. Para fazer isso, tudo o que você precisa é de um cateter emissor de luz inserido no shunt.

Como funciona o dispositivo
Antes do trabalho atual, os cientistas da Universidade Drexel Amy Throckmorton e Kara Spiller e colegas de Rodell construíram um dispositivo expansível que poderia potencialmente substituir os shunts. Funcionava com um interior revestido de hidrogel, com uma rede de polímeros rodeados por água e ligados entre si por ligações chamadas reticulações.
Essa estrutura permite que as ligações forcem a saída da água do hidrogel e alarguem o interior do shunt, sem qualquer tipo de gatilho externo. Rodell juntou-se a Throckmorton e Spiller para ajudar a desenvolver este dispositivo. A intenção era torná-lo adaptável para crianças, reduzindo o número de cirurgias. Com as adaptações necessárias, agora funciona assim:
- A equipe está usando um cateter de fibra óptica, um tubo longo e fino com ponta emissora de luz;
- Para ativar o hidrogel que desencadeia o processo, eles vão inserir o cateter em uma artéria próxima à axila até encontrar a posição ideal, sem necessidade de cortes;
- A reação será desencadeada pela luz azul neste ponto emissor, que poderá ser controlada pelos cientistas.
Veja como funciona na prática:
Testes comprovaram a eficácia do dispositivo
Após os testes iniciais, eles também avaliaram como as células e os vasos sanguíneos reagem ao shunt modificado. Não houve inflamações ou efeitos colaterais.
Agora, a equipe quer testar protótipos que imitem o sistema circulatório humano. Se esta etapa for bem-sucedida, eles passarão a testar em animais.
empréstimo empresa privada
consulta bpc por nome
emprestimo consignado caixa simulador
seguro cartão protegido itau valor
itaú portabilidade consignado
simular emprestimo consignado banco do brasil
empréstimo consignado menor taxa