A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu alguns dos tipos de bactérias Escherichia coli (E. coli) como um dos patógenos que representam uma ameaça global em 2024. A ideia é definir quais microrganismos são mais importantes para a formulação de estratégias de pesquisa e desenvolvimento contra sua resistência.
O E. Coli mais uma vez chamou a atenção do mundo durante as Olimpíadas de Paris. Depois que a nadadora belga Claire Michel foi infectada com bactérias, a equipe de triatlo do país desistiu da competição.
O governo francês construiu uma vasta instalação de armazenamento de água para tentar tornar o rio Sena seguro para competições de natação. No entanto, os níveis de Escherichia coli foram considerados abaixo dos limites de segurança pela Federação Mundial de Triatlo.
O que é Escherichia coli (E. coli)?
É uma bactéria encontrada naturalmente no intestino de humanos e animais, segundo informações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
Esses microrganismos se diferenciam em cepas. Na maior parte, são inofensivos e podem até ajudar a digerir os alimentos, produzir vitaminas e proteger o corpo de germes nocivos.
Mas outras cepas causam doenças graves transmitidas pela ingestão de alimentos contaminados. Entre as cepas responsáveis por infecções prejudiciais está E. coli produtor da toxina Shiga (STEC), segundo o Ministério da Saúde.
A transmissão de Escherichia coli ocorre principalmente através de carne e leite, crus ou mal cozidos. Mas estes não são os únicos alimentos capazes de transmitir a bactéria. Vegetais crus também estão na lista. A Alemanha, por exemplo, teve um surto de E. coli em 2011 que teve origem a partir de brotos de feijão produzidos em uma fazenda no país.
Outra possibilidade é a contaminação por via fecal-oral. Ou seja, quando alguém ingere água ou alimentos contaminados por fezes de pessoas infectadas ou ainda coloca objetos contaminados na boca.
Infecção por E. coli É sério?
Alguns dos principais sintomas causados por Escherichia coli São cólicas abdominais intensas e diarréia intensa. Pode até haver presença de sangue. Além disso, podem ocorrer febre e vômitos. A maioria dos pacientes leva dez dias para se recuperar. Mas o caso pode ser mais grave em pessoas vulneráveis, como idosos e crianças.
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A infecção por Escherichia coli pode piorar e levar à Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU). Essa condição é caracterizada por insuficiência renal aguda, anemia hemolítica (quando há destruição prematura das hemácias) e trombocitopenia (redução do número de plaquetas, responsáveis pela coagulação do sangue).
No Brasil, entre 2014 e 2023, foram confirmados 151 casos de SHU. A maioria, cerca de 55,3%, ocorreu na faixa etária de 1 a 4 anos.
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