Como o corpo humano reage a mudanças de altitude

setembro 4, 2024
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Como o corpo humano reage a mudanças de altitude


É mais comum conhecermos os efeitos da altitude no corpo humano quando vemos jogadores de futebol relatando os problemas que vivenciam ao ir jogar em países localizados em grandes altitudes ou até mesmo passar mal durante o jogo. E se você já passou mal ou teve dificuldade para respirar durante uma viagem, também sabe o que acontece.

O corpo humano reage de diversas maneiras às mudanças de altitude, principalmente devido às variações da pressão atmosférica e da quantidade de oxigênio disponível. Um dos primeiros sintomas, quase imediatos, é a dificuldade em respirar.

Quais são os efeitos da altitude no corpo humano?

No início, a respiração pode tornar-se mais rápida e superficial devido à menor quantidade de oxigênio no ar. A explicação é que a pressão atmosférica reduzida significa que há menos oxigénio disponível para ser inalado, levando a uma maior necessidade de respirar para compensar a menor pressão de oxigénio.

Outra reação rápida é um aumento na freqüência cardíaca. O coração começa a bater mais rápido para bombear mais sangue (e, portanto, mais oxigênio) para os tecidos. Aumentar a frequência cardíaca é uma forma de compensar a menor disponibilidade de oxigênio no ar.

(Imagem: Rosliak Oleksandr / shutterstock.com)

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Posteriormente, é possível observar adaptações a médio e longo prazo. Um deles é o aumento da produção de glóbulos vermelhos. O corpo começa a produzir mais glóbulos vermelhos para melhorar o transporte de oxigênio no sangue. Isso ocorre em resposta à baixa oxigenação, o rim produz eritropoetina, hormônio que estimula a produção de glóbulos vermelhos.

Nesta fase, a respiração se ajusta para ser mais profunda e eficiente à medida que o corpo se adapta. Com o tempo, o corpo ajusta a frequência e a profundidade da respiração para otimizar a absorção de oxigênio.

Da mesma forma, ocorre um ajuste no metabolismo. Pode haver uma mudança na forma como o corpo utiliza a energia, com aumento na queima de gordura e alterações na produção de energia. A explicação é que a adaptação a um ambiente com baixo teor de oxigênio pode influenciar a forma como o corpo metaboliza os nutrientes.

Problemas potenciais

  1. Doença aguda da montanha (AMS): sintomas como dor de cabeça, náusea, fadiga e dificuldade para dormir. AMS é causada pela dificuldade do corpo em se adaptar rapidamente às mudanças de altitude.
  2. Edema pulmonar de grandes altitudes (HAPE): falta de ar grave, tosse com sangue e dificuldade em respirar. HAPE é uma doença grave em que o líquido se acumula nos pulmões devido à exposição a altitudes muito elevadas.
  3. Edema cerebral de alta altitude (HACE): confusão mental, coordenação prejudicada e perda de consciência. HACE ocorre quando o cérebro incha devido à baixa pressão de oxigênio.

Prevenção e cuidados

A aclimatação deve ser gradual. Suba gradualmente para permitir que o corpo se adapte ao novo ambiente. Manter-se bem hidratado e bem alimentado pode ajudar a reduzir o impacto das mudanças de altitude.

Em alguns casos, medicamentos como a acetazolamida podem ser usados ​​para ajudar na aclimatação. Cada pessoa reage de maneira diferente às mudanças de altitude e a gravidade dos sintomas pode variar. É importante monitorar quaisquer sintomas e procurar ajuda médica se necessário.

Mal da altitude: como combater os sintomas

(Imagem: evan_huang/shutterstock.com)

Para combater os sintomas do mal da altitude (ou mal da altitude) no corpo humano, é fundamental adotar medidas preventivas e tratamentos adequados. O mal da altitude ocorre quando o corpo não consegue se adaptar rapidamente às baixas concentrações de oxigênio em grandes altitudes. Aqui estão algumas estratégias e precauções para lidar com os sintomas:

Suba gradualmente a altitudes mais elevadas, permitindo que seu corpo se ajuste. Se possível, passe alguns dias em altitudes intermediárias antes de subir mais. Isso permite que o corpo comece a produzir mais glóbulos vermelhos e ajuste a respiração para lidar melhor com a baixa oxigenação.

Beba bastante água para evitar a desidratação, que pode piorar os sintomas do mal da altitude. A hidratação ajuda a manter o equilíbrio de fluidos no corpo e reduz a carga sobre os sistemas respiratório e cardiovascular.

Além da hidratação, a nutrição merece atenção total. Faça refeições leves e balanceadas, evitando alimentos pesados ​​que possam causar desconforto gastrointestinal. Uma dieta equilibrada ajuda a manter a energia e a saúde geral.

Também está claro que as bebidas alcoólicas e os sedativos são alternativas ruins, pois podem dificultar a adaptação a um ambiente de baixa oxigenação. Eles podem afetar negativamente a respiração e o funcionamento do sistema nervoso.

Em relação aos tratamentos e cuidados, os medicamentos podem ser utilizados mediante prescrição e orientação médica. A acetazolamida (Diamox) pode ser usada para ajudar a acelerar a aclimatação e reduzir sintomas como dor de cabeça e fadiga. Comece a tomá-lo antes de subir a grandes altitudes.

A dexametasona é um corticosteróide que pode ser prescrito em casos mais graves para reduzir a inflamação e o edema cerebral. E o O2 suplementar é usado em casos graves em que a oxigenoterapia pode ser necessária para fornecer oxigênio extra.

Além de tudo isso, o que você pode e deve fazer é descansar e evitar esforços físicos intensos até que os sintomas melhorem. Descansar ajuda o corpo a se adaptar e se recuperar dos efeitos da altitude.

Se os sintomas persistirem ou piorarem, desça para uma altitude mais baixa o mais rápido possível. A descida reduz a pressão atmosférica e a carga sobre o sistema respiratório, aliviando os sintomas.

Fique atento a sinais de sintomas mais graves, como falta de ar intensa, confusão mental ou dificuldade em manter o equilíbrio. A identificação rápida de sintomas graves permite uma intervenção rápida e pode prevenir complicações.

Reconhecimento de sintomas:

  • Sintomas leves: dor de cabeça, náusea, fadiga, tontura e dificuldade para dormir.
  • Sintomas moderados: falta de ar persistente, dificuldade para caminhar e perda de apetite.
  • Sintomas graves: falta de ar grave, tosse com sangue, confusão mental, perda de coordenação e perda de consciência.

A prevenção e o tratamento eficazes do mal da altitude dependem de uma preparação adequada e da atenção aos sinais do seu corpo. Aclimatação gradual, hidratação, nutrição adequada e monitoramento dos sintomas são essenciais para minimizar os efeitos da altitude e garantir uma experiência segura em ambientes elevados. Se necessário, procure assistência médica para tratamento e acompanhamento adequados.





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