Slow living: o que é, benefícios e como começar a praticá-lo?

setembro 8, 2024
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Slow living: o que é, benefícios e como começar a praticá-lo?


Com o aumento do uso da tecnologia, soluções mais próximas e rápidas intensificam a aceleração no dia a dia das pessoas. Além disso, a busca incessante pelo sucesso tem sido fruto de uma geração exausta, marcada pelo esgotamento e outros problemas de saúde. Neste contexto, o conceito slow living surge como uma “válvula de escape” ou um novo estilo de vida.

A verdade é que desacelerar o ritmo de vida nunca foi tão popular. Não é nenhuma surpresa que a hashtag #slowliving tenha sido usada mais de 6,5 milhões de vezes somente no Instagram. Mas o que esse conceito realmente significa e como colocá-lo em prática no dia a dia? Confira abaixo.

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O que é uma vida lenta?

Em suma, slow living é um estilo de vida contemporâneo que prioriza o bem-estar no dia a dia. O termo traduzido do inglês significa “vida lenta”, ou seja, a ideia desse conceito é desacelerar. Acima de tudo, buscando o autoconhecimento e respeitando o seu tempo de acordo com os seus princípios.

Mulher observando uma borboleta na janela. Imagem: Mila Supinskaya Glashchenko / Shutterstock

Ou seja, o slow living defende escolhas que priorizem o nosso bem-estar físico e mental, além de fazermos um esforço maior para estarmos no momento presente. A ideia é fugir da pressão pela produtividade e da máxima de que “quanto mais tarefas você realizar, melhor”.

Segundo pesquisadores do assunto, os maiores defensores da prática do slow living são pessoas da geração millennial (nascidas entre 1981 e 1995). Criada para entender que o sucesso estava essencialmente no trabalho, essa geração é campeã nos casos de esgotamento e adota o conceito como solução para esse problema.

Por outro lado, a geração Z (nascida entre 1995 e 2010) já adere naturalmente a este conceito, pois é a geração que concentra a sua energia em setores mais significativos da vida, como a família, o autocuidado e o lazer.

Contudo, este novo estilo de vida segue a mesma linha de mudança de comportamento global em relação ao trabalho versus viver a vida. Exemplo disso é a redução do horário de trabalho semanal, como a redução de um dia de trabalho por semana, o que é muito comum no Reino Unido.

Quais são os benefícios para a saúde da vida lenta?

Acima de tudo, a saúde é o principal elemento do slow living, principalmente porque o conceito sintetiza a ideia de autocuidado entre mente, corpo e espírito.

Jovem casal apaixonado comendo bolos enquanto está sentado à mesa da cozinha, passando uma noite romântica juntos.
Casal curtindo um momento juntos. Imagem: PRODUÇÃO ORION / Shutterstock

Portanto, praticar o slow living vai muito além de desacelerar, mas também optar por escolhas mais “conscientes”, como dar prioridade à comunidade local na escolha de produtos e serviços, por exemplo.

Além disso, defende a opção pelo “faça você mesmo” em algumas atividades, como produzir suas próprias hortaliças ou cultivar sua horta. E isso, por si só, já gera uma vida mais saudável e ativa.

Entre outras coisas, o estilo de vida agrega maior suporte emocional à rotina ao seu redor e proporciona benefícios à saúde mental. Afinal, optar por desacelerar significa ir contra a corrente, a autoexigência e o excesso de trabalho.

Sem contar que “viver de forma mais lenta” também direciona maior atenção aos detalhes, fazendo com que momentos simples sejam mais aproveitados e valorizados.

Portanto, adotar o slow living significa, antes de tudo, dizer não à vida com estresse. Afinal, na maioria das vezes, esse tipo de rotina está associada a uma alimentação desequilibrada, poucas horas de sono e falta de cuidados com o corpo. Além disso, condiciona a maioria das pessoas a estarem conectadas 24 horas por dia no piloto automático.

Como começar a praticar a vida lenta?

Inicialmente, evite que este seja mais um estilo de vida inatingível para você na prática. Comece aos poucos, tentando aproximar isso da sua realidade. Uma ideia para começar é adotar atividades e filosofias de técnicas que se aproximem da proposta, como yoga e mindfulness.

Acima de tudo, reserve um tempo e redefina suas prioridades, fazendo escolhas em sua rotina que beneficiem sua saúde mental, física e espiritual. A partir daí, planeje melhor o seu tempo para tomar decisões conscientes sobre o que realmente importa.

Um exemplo de como colocar isso em prática é reduzir o tempo nas redes sociais para fazer atividades físicas, passear com o cachorro ou passar um tempo fazendo uma refeição em família.





Foto em tamanho real de uma mulher ativa e amigável correndo com seu adorável beagle malhado enquanto aproveita o bom tempo e se diverte juntos em um local urbano.
Mulher sorrindo, curtindo passear com seu cachorro. Imagem: Olena Yakobchuk/Shutterstock

Outro exercício para adotar uma vida lenta é evitar a pressa nas atividades mais básicas, como cronometrar as refeições, por exemplo. Além disso, vale a pena fazer um esforço mental para realmente fugir da correria. Uma dica é evitar ficar conectado a dispositivos tecnológicos e tentar criar a capacidade de observar e fazer parte do momento presente.





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