Em breve, podemos ter ‘cientistas’ feitos de IA; entenda

setembro 9, 2024
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Em breve, podemos ter ‘cientistas’ feitos de IA; entenda


Especialistas de todo o mundo discutem a entrada e os limites da Inteligência Artificial no mercado de trabalho. O assunto já foi tema de vários textos aqui no Olhar Digital. Eu mesmo já escrevi alguns – e sempre cito o Jornalismo como exemplo.

Na nossa área de atuação, chatbots como o ChatGPT podem ajudar com manchetes criativas. Eles também podem gerar imagens para ilustrar nossos textos (e são devidamente creditados quando isso acontece).

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Esses exemplos são fáceis de descrever porque os encontro quase diariamente. Mas a IA generativa tem potencial para ir muito além disso. E nas mais diversas áreas possíveis.

Na produção científica, por exemplo. As maiores ideias da história surgiram de cérebros humanos. Grandes projetos e grandes invenções também. A roda, o sistema de esgoto, o avião, a penicilina. A sociedade atual só funciona por causa dessas descobertas.

Mas você já pensou se tivéssemos contado com a ajuda de um robô para tudo isso? Isso é o que perguntaram pesquisadores japoneses que estão trabalhando no desenvolvimento de uma espécie de “cientista de IA”.

O projeto “AI Scientist” é da empresa Sakana.AI, com sede em Tóquio – Imagem: Reprodução/Sakana.AI

Um cientista de IA – e suas limitações

  • Pesquisadores da empresa Sakana.AI desenvolveram um ótimo modelo de linguagem (LLM) que pode automatizar todo o processo de pesquisa científica.
  • No papel, o “Cientista de IA” pode identificar um problema, desenvolver hipóteses, implementar ideias, realizar experimentos, analisar resultados e escrever relatórios.
  • Isso tudo está no papel.
  • Na vida real, porém, o buraco é menor.
  • Em primeiro lugar, os atuais modelos de IA enfrentam problemas como alucinações e utilização indevida de conteúdos protegidos por direitos de autor.
  • Estes dois pontos por si só colocam em causa toda a essência da produção científica.
  • Inclua também a implementação incorreta de ideias, comparações injustas com linhas de base e erros críticos na redação e avaliação de resultados.
  • Para um dos idealizadores da iniciativa, porém, tudo isso pode ser superado, principalmente porque estamos na fase inicial do projeto:

“Quando você pensa na história dos modelos de aprendizado de máquina, como modelos de geração de imagens, chatbots atuais e também modelos de texto para vídeo, eles muitas vezes começam com algumas falhas e algumas imagens geradas que não são muito agradáveis ​​​​visualmente. Mas com o tempo, à medida que investimos mais recursos coletivos como comunidade, eles se tornam muito mais poderosos e capazes.”disse Robert Lange, membro fundador da Sakana.AI.

  • O projeto AI Scientist ainda está em seus estágios iniciais, com pesquisadores publicando um artigo pré-impresso no mês passado.
Ilustração gerada com IA. A imagem mostra um jovem segurando um telefone celular nas mãos. O celular tem holograma de inteligência artificial saindo da tela
A IA generativa está cada vez mais comum, às vezes na palma da mão (literalmente) – Imagem: via DALL-E/Vitória Gomez/Olhar Digital

Ferramenta de suporte, não de substituição

Segundo Robert Lange, o AI Scientist não foi criado para substituir os pesquisadores humanos, mas sim para complementar o seu trabalho.

Explicou ainda que dadas as actuais limitações dos modelos de IA, a verificação humana ainda é importante para garantir a precisão e fiabilidade da investigação gerada por máquinas.

O pesquisador também defendeu que os pares deixem claro quando usam IA em suas pesquisas. Uma maneira de fazer isso seria adicionar marcas d’água a artigos gerados por tecnologia.

O cientista, por fim, concluiu que está esperançoso de que o projeto AI Scientist inicie uma conversa mais ampla sobre o futuro da pesquisa científica e onde a IA pode se encaixar em tudo isso. Segundo ele, ignorar a tecnologia seria um grande desperdício para a pesquisa e para a humanidade.

As informações são de EuroNews.

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