Nova técnica brasileira contra câncer de mama ataca “alimento” do tumor

setembro 16, 2024
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Nova técnica brasileira contra câncer de mama ataca “alimento” do tumor


Para que um tumor se desenvolva, ele precisa de energia. Portanto, se essa energia for retirada, será mais fácil combatê-la? Novas pesquisas conduzidas por cientistas brasileiros encontraram uma forma de fazer isso e comprovaram a eficácia da estratégia. A nova abordagem, que visa duas proteínas-chave no fornecimento de energia, mostrou-se promissora no combate ao cancro da mama.

O estudo, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, foi publicado na revista Comunicações da Natureza e publicado em Portal FAPESP.

Nova estratégia para combater o câncer de mama se concentra na redução da energia disponível para as células cancerígenas – Imagem: CI Photos/Shutterstock

O tratamento se concentra em atacar o “alimento” do tumor

  • As células cancerosas precisam de muita energia para crescer e se desenvolver rapidamente. É assim que eles se “alimentam”. Existem dois agentes que desempenham papel fundamental no ciclo energético da célula: a enzima glutaminase e o HuR.
  • O primeiro converte a glutamina em glutamato, um composto essencial para a produção de energia nas células cancerígenas.
  • A manipulação da proteína HuR faz com que as células cancerígenas se alimentem menos e, consequentemente, enfraqueçam.
  • Não satisfeitos com isso, os pesquisadores experimentaram, pela primeira vez, aprimorar a estratégia atuando no HuR.
  • Esta proteína regula a expressão de genes que controlam a forma como as células obtêm e utilizam energia. Quando os investigadores reduziram a sua actividade, o metabolismo das células cancerígenas tornou-se ainda mais dependente da glutamina.
  • Atingir ambas as proteínas é a forma ideal de evitar que o tumor continue a encontrar energia para avançar no corpo.
Diagrama ilustrativo da função das moléculas de glutamina e glicose na produção de energia nas células. Nas que são cancerígenas, o processamento da glicose está desregulado e, em muitos casos, também o da glutamina (ilustração: CNPEM/divulgação)

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Uma estratégia promissora

As evidências encontradas no estudo mostraram que combinar a inibição da glutaminase e do HuR é uma forma potencial de combater o câncer de mama. Douglas Adamoski, principal autor do estudo, explicou à agência FAPESP:

Ao reduzir a HuR e, ao mesmo tempo, inibir quimicamente a glutaminase, conseguimos diminuir significativamente o crescimento e a invasão das células do câncer de mama.

Douglas Adamoski

Com as novas possibilidades apresentadas pela investigação, esta estratégia representa um passo em direcção a terapias mais direccionadas e eficientes para o cancro da mama.

Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Washington University School of Medicine (Estados Unidos), University of Medicine Iuliu-Hatieganu (Romênia) e University of Texas (Estados Unidos) estavam à frente da descoberta.





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