Segundo dados do sistema BD Queimadas, o Brasil concentrou 71,9% de todos os incêndios registrados na América do Sul em 2024. São mais de 10 milhões de pessoas afetadas, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). A população de 531 municípios sofre os efeitos da fumaça desses incêndios florestais no corpo, do calor intenso e da seca severa.
Acima de tudo, a região Norte é a que concentra o maior número de incêndios, cerca de 23.715, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Entretanto, o menor número apresentado é na região Sul, com apenas mil surtos registados no mesmo período de setembro. O fato é que de ponta a ponta no país os incêndios florestais não passaram despercebidos. Mas quais são as consequências da fumaça desses incêndios em nossos corpos? Entenda agora!
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Descubra os efeitos da fumaça dos incêndios florestais em nosso corpo
Dados os inúmeros incêndios ocorridos no Brasil entre agosto e setembro de 2024, inúmeras pessoas estão sofrendo os efeitos da fumaça dos incêndios em seus corpos. Para se ter uma ideia da situação, uma empresa suíça de tecnologia apontou que oito estados brasileiros e o Distrito Federal apresentam ar insalubre.
Segundo a ciência, os incêndios liberam substâncias nocivas à saúde humana e animal. Numa reportagem da BBC, alguns pneumologistas relataram que a fumaça contém materiais tóxicos (dioxinas e metais pesados) e algumas partículas finas que são inaladas, o que pode ter consequências graves, como problemas respiratórios graves.
Por isso, é muito comum que pessoas mais expostas a incêndios sofram com alguns sintomas como olhos vermelhos e irritação nos olhos, nariz e garganta.
Portanto, se você mora em uma área afetada por incêndios, o ideal, segundo especialistas, é evitar a exposição desnecessária à fumaça, ficar em casa se possível e usar máscara N95 ao sair.
Além disso, a exposição a curtos períodos de intensa fumaça de incêndio pode deixar cicatrizes permanentes no corpo, segundo especialistas. Embora tais efeitos ainda estejam sendo estudados, os danos potenciais dependem de vários fatores. Acima de tudo, são consideradas a idade, a distância do fogo, a quantidade de exposição à fumaça e até as características do fogo.
Qual é o perigo para quem tem doenças respiratórias pré-existentes?
Se os efeitos da fumaça dos incêndios florestais no nosso organismo já são prejudiciais, para quem tem algum tipo de doença respiratória pré-existente a situação pode ser ainda pior. Afinal, gases tóxicos, como monóxido de carbono e óxidos de nitrogênio, liberados podem aumentar o risco e agravar doenças pulmonares e cardiovasculares.
Isso acontece porque as partículas finas e os elementos químicos presentes na poluição desviam das células pulmonares e entram na circulação sanguínea. A partir daí, podem causar inflamação nos vasos sanguíneos, aumentando o risco de hipertensão, arritmias e ataque cardíaco.
Além disso, pessoas com doenças como asma, bronquite, enfisema, rinite e problemas cardiovasculares são mais vulneráveis aos efeitos da fumaça causada pelos incêndios.
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