Cérebro pode permanecer jovem por mais tempo com remédio para diabetes

setembro 21, 2024
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Cérebro pode permanecer jovem por mais tempo com remédio para diabetes


Um medicamento usado para tratar diabetes tipo 2 pode, no futuro, impedir o envelhecimento rápido do nosso cérebro. Evidências de que a metformina, como é chamada, pode retardar o envelhecimento cerebral já foram encontradas em pessoas que tomam o medicamento, além de experimentos com vermes, moscas e roedores.

Agora, investigadores da Academia Chinesa de Ciências encontraram mais evidências disto em primatas.

O estudo acompanhou, durante 40 meses, um grupo de macacos-caranguejeiros (Macaca fascicularis), machos com idades entre 13 e 16 anos (equivalente aos nossos 40 a 50 anos), que tomaram uma dose diária do medicamento. Os resultados foram publicados na revista célula.

A metformina é um dos principais medicamentos utilizados no tratamento do diabetes tipo 2. Imagem: rafapress/Shutterstock.

A medicina conseguiu atrasar o relógio biológico dos macacos

  • No novo experimento, alguns dos macacos estudados receberam uma dose diária de metformina durante cerca de três anos, algo próximo ao tratamento humano.
  • Outros macacos fizeram o tratamento, mas sem tomar o remédio, para efeito de comparação. Animais jovens também foram estudados para compreender os impactos em diferentes idades.
  • Foram analisados ​​cinco elementos: fisiologia, memória, aprendizagem, flexibilidade cognitiva e morfologia cerebral.
  • Descobriu-se que a metformina retarda o envelhecimento do fígado e reduz a idade biológica através de diversas medidas. Além disso, reativou mecanismos que desaceleram com o envelhecimento.
  • Mas o mais importante é que os cientistas descobriram que a metformina, na verdade, atrasa o envelhecimento do cérebro.
  • Ele ainda fornece neuroproteção para macacos idosos e resgata o lobo frontal em média quase seis anos.
Resumo gráfico das descobertas de como a metformina atua em macacos – Imagem: Cell

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Na revista Natureza, O novo estudo sobre os efeitos antienvelhecimento da metformina em macacos foi descrito como “o exame mais quantitativo e completo da ação da metformina que já vi além dos ratos”, por Alex Soukas, do Massachusetts General Hospital.

Porém, vale lembrar que a pesquisa não analisou a mortalidade nem acompanhou os impactos a longo prazo após o tratamento. Além disso, a amostra não incluiu mulheres, pelo que não há certeza de que os efeitos seriam os mesmos no sexo oposto.

Os testes em humanos já começaram

A ciência ainda não tem todas as respostas sobre como a metformina afeta os macacos e como pode afetar os humanos. No entanto, os investigadores acreditam que esta descoberta é um avanço importante no desenvolvimento de tratamentos que combatam os efeitos do envelhecimento cerebral no futuro.

Aliás, uma equipa chinesa, em parceria com uma farmacêutica fabricante de metformina, já começou a testar o medicamento em humanos, num estudo que envolveu 120 pessoas. Por enquanto, teremos que aguardar os próximos capítulos dessa jornada em busca de evitar que nosso cérebro envelheça muito rapidamente.





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