Estamos prestes a entrar em mais uma semana com uma onda de calor. Na cidade de São Paulo, por exemplo, meteorologistas falam em termômetros chegando a 36ºC – em pleno inverno.
O estado, como vários outros, sofre com os incêndios. Alguns lugares estão sem chuva há 100 dias. Especialistas estimam que a seca já esteja afetando pelo menos 1.400 cidades em todo o país.
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Além do tempo seco, a falta de chuvas afeta muito a geração de energia aqui no Brasil. Isso porque nossa principal fonte vem das hidrelétricas. Reservatórios vazios quase sempre significam racionamento de água e contas de luz mais altas.
Este primeiro item ainda não aconteceu para a maioria das pessoas. Mas o governo federal está com o sinal de alerta ligado. Na última quinta-feira (19), o Comitê de Acompanhamento do Setor Elétrico reuniu-se extraordinariamente para analisar um plano de contingência elaborado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
O objetivo deste plano é garantir o abastecimento energético do país e evitar apagões. Mesmo que esta seca continue.
Teremos que fazer racionamento?
- O g1 ouvimos especialistas da área sobre essa possibilidade nos próximos meses.
- Apesar do tempo seco, os reservatórios das hidrelétricas ainda estão acima de 50%.
- É um número melhor do que o registrado nas últimas crises hídricas.
- O mês de setembro, porém, deverá ser mais seco que o normal, piorando esse índice.
- Segundo o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Nivalde de Castro, o Brasil corre mesmo o risco de enfrentar uma crise hídrica.
- A boa notícia é que a previsão para o último trimestre do ano é de mais chuvas.
- A expectativa é que o fenômeno climático La Niña atue mais no período, trazendo refresco principalmente para as regiões Norte e Nordeste.
- Não se espera que esta chuva resolva instantaneamente o problema do reservatório.
- É o que explica o meteorologista Alexandre Nascimento, sócio-diretor da empresa de previsões Nottus:
“É aquela chuva que vai cair em solo seco e extremamente castigado. A chuva cai, selando o solo, para que depois de algumas semanas responda em enchente, para que depois de algumas semanas possa encher os reservatórios”, disse o especialista.
- Segundo Nottus, a recomposição dos reservatórios só deverá acontecer entre o final do ano e o início de 2025.
Conta de luz mais cara
Até a chegada das chuvas e a possível recuperação dos reservatórios, os brasileiros deverão gastar um pouco mais na conta de luz.
O meu chegou há poucos dias e estava bem mais salgado… Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ativou a chamada bandeira tarifária vermelha nível 1. O órgão cogitou ativar a bandeira 2, mas reverteu a decisão.
Nessa modalidade, devemos pagar um adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
É a primeira vez em 3 anos que a Aneel adota esse tipo de bandeira, que tem duas funções principais:
1) incentivar as pessoas a usarem menos eletricidade;
2) ajudar a custear os custos de acionamento das termelétricas.
Agora, independente da bandeira, a recomendação é que você sempre faça uso consciente da energia. Evitar o desperdício ajuda a preservar os recursos naturais e também traz sustentabilidade ao setor elétrico.
Essa consciência socioambiental deve se tornar uma constante em nossas vidas. Ainda mais agora que as alterações climáticas parecem ter vindo para ficar.
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