Terra pode ser atingida por tempestade geomagnética “turbinada”

setembro 24, 2024
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Terra pode ser atingida por tempestade geomagnética “turbinada”


Uma tempestade geomagnética deve atingir a Terra nesta quarta-feira (25), como resultado de uma ejeção de massa coronal (CME) liberada por uma explosão no Sol – e que foi “turbinada” por um evento extra.

De acordo com a plataforma de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather. comno domingo (22), uma explosão solar de classe M (moderada) eclodiu da mancha solar AR3835. Segundo os especialistas, este evento foi surpreendente, pois esta região do Sol parecia demasiado estável para causar uma explosão destas proporções.

Explosão solar que ocorreu no mesmo dia do equinócio de setembro. Crédito: SOHO via NOAA

Também chamado de “jato de plasma solar”, o CME viaja a mais de um milhão de quilômetros por hora, em rota de colisão parcial com a Terra. De acordo com o modelo da NASA mostrado abaixo, a maior parte do material solar passará próximo ao planeta, mas um pequeno impacto tangencial poderá atingir a magnetosfera, a barreira magnética protetora da Terra.

A Terra é representada pelo círculo amarelo. Observa-se que o material solar deve “raspar” o planeta. Crédito: NASA

Esse tipo de “vislumbre” normalmente não resulta em uma tempestade geomagnética significativa, porém, desta vez, uma particularidade pode fazer a diferença: a explosão solar ocorreu em meados do equinócio de primavera, o que aumenta as chances de uma ocorrência mais notável. .

Por que o equinócio da primavera poderia intensificar a tempestade geomagnética

Há duas épocas por ano em que o dia e a noite duram quase exatamente 12 horas cada: uma em março e outra em setembro – ambas chamadas de equinócio. Devido à órbita irregular da Terra em torno do Sol, estas datas variam de ano para ano, sendo que a primeira ocorre entre 20 e 21 de março, e a segunda entre 21 e 23 de setembro.

Durante os equinócios, momentos em que o eixo da Terra se alinha com a sua órbita solar, a Terra não se inclina em relação ao Sol, o que facilita o alinhamento entre o campo magnético do planeta e o solar.

Este processo, conhecido como “efeito Russell-McPherron”, foi proposto em 1973 para explicar o aumento da frequência das tempestades durante os equinócios.

A ilustração mostra o alinhamento da Terra com o Sol durante um equinócio. Crédito: NASA

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Dados históricos de 1932 a 2014 mostram que as tempestades geomagnéticas ocorrem, em média, duas vezes mais durante os equinócios do que nos solstícios (quando os pólos da Terra estão diretamente voltados para o Sol e o alinhamento magnético é mais baixo).

As tempestades geomagnéticas podem perturbar sistemas de comunicação, redes elétricas e, em casos mais graves, causar apagões e satélites em órbita. Também tendem a gerar auroras em regiões de latitudes extremas (boreais, ao norte, e austrais, ao sul), causadas pela interação das partículas solares com a atmosfera terrestre.

O Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) usa um escala de G1 a G5 para classificar a severidade dessas tempestades. O evento marcado para quarta-feira deverá ser classificado entre G1 e G2, com impactos moderados e risco limitado à infraestrutura em localidades mais ao norte do planeta.





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