A Guarda Costeira dos Estados Unidos divulgou a transcrição de uma conversa entre o então CEO da OceanGate e um funcionário da empresa responsável pelas operações do submarino Titan. Na discussão, durante reunião realizada em 2018, Stockton Rush afirmou que “ninguém morreria” sob sua supervisão.
O então CEO da OceanGate minimizou as questões de segurança
As autoridades divulgaram a conversa durante audiências públicas que fazem parte da investigação da implosão do Titã. A discussão foi gravada pelo então diretor de operações marítimas da OceanGate, David Lochridge, um dos ouvidos até agora.
Na ocasião, o funcionário havia comunicado ao CEO as conclusões de um relatório de inspeção de qualidade realizado no submarino. Segundo Lochridge, o documento destacou problemas no design do veículo.
Stockton Rush, que foi uma das vítimas da implosão, não teria gostado das considerações. Na gravação, ele descartou qualquer preocupação com a segurança do submarino.
Ninguém morrerá sob minha supervisão, ponto final. Não tenho vontade de morrer… Acho que esta é uma das coisas mais seguras que farei. Tudo o que fiz neste projeto foram pessoas me dizendo que não funcionaria – você não pode fazer isso. Entendo esse tipo de risco e vou enfrentá-lo de olhos abertos. Posso apresentar 50 razões pelas quais temos que cancelar e fracassar como empresa. Eu não estou morrendo. Ninguém está morrendo sob minha supervisão – ponto final.
Stockton Rush, ex-CEO da OceanGate
Lochridge foi demitido após a reunião. Durante seu depoimento, ele afirmou que levou suas preocupações à Administração de Segurança e Saúde Ocupacional dos EUA, mas nada foi feito. As informações são de UOL.
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Cinco pessoas morreram na tragédia
- O submarino Titan, operado pela empresa OceanGate, implodiu em 18 de junho de 2023 durante uma expedição aos destroços do Titanic, localizados a aproximadamente 4 mil metros de profundidade no Oceano Atlântico.
- A bordo estavam cinco tripulantes, que morreram na tragédia.
- O contato com a embarcação foi perdido aproximadamente 1 hora e 45 minutos após o início da descida.
- Quatro dias após o desaparecimento, os destroços do submersível foram encontrados pela Guarda Costeira dos EUA, revelando sinais de uma implosão a cerca de 3.800 metros de profundidade, causada pela perda de pressão da cabine.
- O Titan era um submarino de pesquisa para cinco pessoas projetado para mergulhar a profundidades de até mil metros.
- A expedição teve como objetivo realizar pesquisas sobre os destroços e filmar imagens em alta resolução.
- A implosão do Titan foi o primeiro grande acidente submarino turístico em mais de 20 anos.
- O caso não só chocou a comunidade de exploração subaquática, mas também provocou profunda reflexão sobre os riscos e desafios associados à exploração em alto mar.
- As circunstâncias exatas que levaram à implosão do Titã ainda estão sob investigação pelas autoridades competentes.
- O objetivo é determinar as causas da tragédia e implementar medidas preventivas para garantir a segurança de futuras expedições subaquáticas.
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