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Construído pelo Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA ao custo de US$ 2,2 bilhões, e lançado em 30 de julho de 2020, o rover Perseverance pousou em Marte às 17h55 (horário de Brasília) do dia 18 de fevereiro de 2021, mudando o maneira como olhamos para o Planeta Vermelho.
Entre descobertas científicas e coleta de amostras do solo marciano, o equipamento também tem ocupado seu tempo registrando cenas curiosas, como uma rocha em forma de cobra, um eclipse solar, restos de seu próprio equipamento de pouso e até “uma porção de espaguete” e um “boneco de neve”.
Recentemente, o veículo robótico de exploração capturou mais uma dessas imagens inusitadas. De acordo com um declaração da NASA em 13 de setembro, ele avistou uma rocha particularmente incomum no topo do terreno marciano normal.
A rocha “zebrado” chamou a atenção da equipe da missão, que a referiu como “diferente de qualquer outra vista em Marte”.
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Conforme relatado por Olhar Digitalo rover Perseverance está atualmente se dirigindo para a região do Castelo Dox, uma área que pode ter sido moldada quando o impacto do asteróide que formou a cratera de Jezero ejetou material da superfície para o ar.
Enquanto observavam o rover subir lentamente as encostas até à borda da cratera no início deste mês, os membros da equipa avistaram uma textura incomum à distância e decidiram observá-la usando a câmara Mastcam-Z.
Poucos dias depois, quando o Perseverance já havia deixado a área, a NASA recebeu os dados e percebeu o quão estranha era a rocha medindo cerca de 20 centímetros. “O nosso conhecimento da sua composição química é limitado, mas as primeiras interpretações são de que processos ígneos e/ou metamórficos podem ter criado as suas listras”, explicou Athanasios Klidaras, membro da equipa do Perseverance e estudante de doutoramento na Universidade Purdue.
Embora informalmente seja chamado de “zebra”, a equipe da NASA o batizou de “Castelo de Freya”. A equipa acredita que esta rocha provavelmente chegou à sua posição atual vinda de outro lugar, dada a sua diferença em relação às rochas circundantes, talvez tendo rolado colina abaixo.
Segundo a agência, à medida que o rover sobe o morro, espera-se encontrar mais rochas semelhantes nas próximas semanas.
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