Brasileiros criam “vasinho” de planta fertilizante e sustentável

setembro 28, 2024
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Brasileiros criam “vasinho” de planta fertilizante e sustentável


Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram uma solução sustentável e provavelmente mais barata para cultivar mudas mais rapidamente na agricultura. É um material feito de algas, que se enrola nas raízes das plantas, formando um “vaso” enquanto libera fertilizantes.

Atualmente existe no mercado um produto semelhante, mas é importado e tem um custo elevado para o agricultor. Cientistas brasileiros criaram uma alternativa que, além de resolver esse problema, também pode reduzir o consumo de microplásticos nas plantações e diminuir o impacto ambiental.

Os resultados do projeto, realizado em parceria com um produtor de antúrio de Holambra, no interior de São Paulo, foram publicados na revista Celulos.

Existem no mercado vasos de tecido vegetal, mas, por serem importados, apresentam um custo elevado para o agricultor. Imagem: MakroBetz/Shutterstock.

Fertilizante brasileiro “Vasinho” é opção acessível e sustentável

  • O material desenvolvido por pesquisadores brasileiros é feito de carragenina, substância extraída de algas vermelhas, e alginato, obtido de algas marrons.
  • Foi construído para armazenar um fertilizante chamado MAP, muito utilizado em diversas culturas.
  • Além disso, possui nanofibras de celulose em sua estrutura para garantir a firmeza necessária para sustentação das raízes das mudas.
  • A partir desse filme, os cientistas moldaram pequenos potes que poderiam substituir os importados.
  • Os resultados dos testes práticos de produtividade ainda não foram publicados, mas é, sem dúvida, uma alternativa mais sustentável.
  • Experimentos de degradação mostraram que o material desaparece após 90 dias de uso.
  • A vantagem do menor impacto ambiental também se reflete na menor utilização de microplásticos, já que o pote é maioritariamente feito de material orgânico.
Resumo gráfico da produção – Imagem: Celulose

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O material pode ser produzido em escala no futuro

Claudinei Fonseca Souza, um dos pesquisadores envolvidos no projeto, conta Agência FAPESP que é viável produzir o filme em larga escala no Brasil, devido ao fácil acesso às algas e à liderança na produção de celulose. Porém, ainda é necessário passar por algumas etapas até o início da produção comercial.

Para ganhar escala, precisamos desenvolver essa parte final, analisar os resultados do trabalho de campo e patentear o material. Procuramos matérias-primas que existam em abundância e sejam acessíveis, porque não adianta desenvolver um filme excelente e caríssimo que não chega ao agricultor.

Claudinei Fonseca Souza para Agência FAPESP

Ele destaca que a base de algas e nanocelulose oferece diversas vantagens, como economia em fertilizantes e possibilidade de substituição do plástico na agricultura. A iniciativa contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).





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