Novo tratamento de leucemia pode passar por aranha assustadora

outubro 18, 2024
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Novo tratamento de leucemia pode passar por aranha assustadora


As aranhas costumam estar na lista dos animais que a maioria das pessoas tem medo. Essas pequenas criaturas de oito patas, porém, podem ser importantes aliadas no tratamento de leucemia. É o que indica uma pesquisa feita aqui no Brasil.

Cientistas do Instituto Butantan e da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein descobriram que o veneno de uma espécie de caranguejo (chamado Vitalius wacketi) pode eliminar células cancerígenas.

Antes de as pessoas saírem para caçar caranguejos no litoral paulista, é importante destacar que os experimentos foram feitos para isolar um componente desse veneno. Ou seja, dar uma mordida não vai ajudar em nada no tratamento contra esse tipo de câncer.

Os pesquisadores do Butantan sintetizaram a substância em laboratório para obter a molécula de poliamina – tipo de toxina abundante no veneno do Vitalius wacketi. Foi então purificado pelo grupo Einstein para remover possíveis contaminações e potencializar seus efeitos. Testes mostraram que essa molécula era capaz de matar células de leucemia.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a projeção para o período de 2023 a 2025 é de 11.540 novos casos de leucemia no Brasil (Imagem: Ridofranz/iStock)

Mais estudos ainda são necessários

  • Os pesquisadores estão bastante entusiasmados com esta descoberta;
  • Isso porque a ação do composto foi mais suave em comparação aos tratamentos existentes atualmente;
  • De acordo com o UOLespecialistas afirmam que a molécula eliminou células tumorais por meio de apoptose, um tipo de morte celular programada;
  • É como uma morte mais limpa, ao contrário da quimioterapia, por exemplo, que mata essas células por necrose;
  • A notícia, portanto, é muito boa;
  • Os pesquisadores, porém, ainda pregam cautela;
  • Eles explicam que os testes só têm sucesso em ambiente laboratorial e em pequena escala;
  • Novos estudos são agora necessários para confirmar esta hipótese em humanos e na vida real;
  • Além disso, pretendem expandir as experiências para além da leucemia – irão também realizar testes em células cancerígenas do pulmão e dos ossos;
  • Pretendem também submeter o composto a análises em células saudáveis ​​para garantir que a molécula não é tóxica.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o número de novos casos de câncer aumentará 77% até 2050, em comparação com os 20 milhões de casos registrados em 2022 (Imagem: Ebrahim Lotfi/Shutterstock)

Outra aranha, mais curativa

Este não é o primeiro caso recente de pesquisa nacional utilizando veneno de aranha para tratar câncer.

Trouxemos em abril, aqui em Olhar Digitaloutro texto falando sobre um estudo da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Campinas (FCF/UNICAMP).

Esses pesquisadores relataram um composto do veneno da armadeira (Phoneutria nigriventer) para um tratamento eficaz contra o câncer de mama. Você pode ler mais sobre o assunto neste link.





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