“Cheiro de morte” também pode ser sentido por humanos; entenda

outubro 21, 2024
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“Cheiro de morte” também pode ser sentido por humanos; entenda


Alguns animais, como as moscas, podem sentir o “cheiro da morte” a quilômetros de distância. Um estudo revelou que não são apenas os animais necrográficos que sentem o odor: o composto químico liberado pelos cadáveres também tem influência nos humanos.

A descoberta foi feita por meio de uma série de quatro experimentos e revela mudanças silenciosas no comportamento das pessoas em contato com o composto.

A putrescina também é liberada quando a carne estraga (Imagem: New Africa – Shutterstock)

Estudo analisou efeitos do cheiro da morte no comportamento

Os cadáveres liberam um composto chamado putrescina, responsável pelo “cheiro de morte” que vem da carne podre (humana ou não). Um Estudo de 2015 decidiu investigar como esse odor influencia o comportamento humano.

Para conseguir isso, a pesquisa realizou quatro experimentos:

  • O primeiro experimento explorou o efeito da putrescina na vigilância. Os participantes foram divididos aleatoriamente em três grupos. Cada um estava em contato com um algodão contendo putrescina, amônia ou água. Uma hora depois, eles foram instruídos a clicar em um ponto vermelho no computador o mais rápido que pudessem. A intenção era testar a reação dele;
  • No segundo experimento, o objetivo foi compreender o comportamento de fuga. Os participantes foram expostos novamente à putrescina, amônia ou água (dependendo do grupo em que pertenciam) e depois tiveram que caminhar 80 metros. A intenção era ver se o tempo gasto variava (e em quanto);
  • O terceiro experimento também mediu a fuga. Após a exposição a um dos compostos, os participantes tiveram que completar palavras (como se fosse um jogo da forca) e depois caminhar 60 metros;
  • A quarta e última experiência pretendia compreender a influência do “cheiro da morte” no comportamento defensivo, mesmo que não pudesse ser sentido. Para fazer isso, os participantes foram expostos, sem saber, à putrescina ou à amônia e tiveram que ler um ensaio de um autor criticando os valores ocidentais. Então, eles tiveram que contar o que encontraram. A intenção era entender como e com que rapidez eles contavam seus sentimentos para escapar da tarefa.
Número de segundos que os participantes levaram para caminhar 80 metros; participantes expostos à putrescina caminharam mais rápido que outros (Imagem: Frontiers in Psychology)

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A partir da análise dos resultados, o estudo revelou que a exposição ao cheiro da morte, de forma consciente ou não, fez com que os participantes ficassem em estado de vigilância. Além disso, em experimentos envolvendo caminhada, eles caminharam mais rápido. Na hora de relatar seus sentimentos, a pesquisa registrou hostilidade.

De acordo com o IFL Ciênciacomportamentos podem ser o resultado de uma adaptação a um sinal químico que nos alerta para situações perigosas.





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