Um novo dispositivo portátil desenvolvido por pesquisadores da Universidade do Texas em El Paso poderia tornar o diagnóstico de câncer colorretal e de próstata mais barato, fácil e rápido. O biochip, que ainda é um protótipo, é capaz de detectar a doença em uma hora e pode ser transportado para qualquer lugar.
Os cientistas acreditam que a tecnologia poderá ser especialmente útil nos países em desenvolvimento. Nestas regiões, as taxas de mortalidade por cancro são mais elevadas, em parte devido à falta de ferramentas de diagnóstico à disposição dos médicos.
O método atual de diagnóstico de câncer é lento e caro
Atualmente, o método mais utilizado pelos médicos para diagnosticar o câncer, chamado ELISA, exige o uso de instrumentos caros e leva cerca de doze horas ou mais para processar uma amostra.
Este tempo pode ser ainda mais longo nas zonas rurais dos Estados Unidos e nos países em desenvolvimento. A maioria dessas regiões necessita transportar amostras de uma cidade para outra, pois nem todas possuem hospitais equipados com a tecnologia necessária.
O atraso no diagnóstico pode fazer toda a diferença nas chances de sobrevivência do paciente. Quanto mais rápido e eficaz for, maior será a probabilidade de os tratamentos iniciados precocemente terem sucesso.
Como funciona o novo dispositivo?
- O novo dispositivo é um biochip microfluídico. Basicamente, pode realizar múltiplas funções com pequenas quantidades de fluidos.
- Sua estrutura consiste em vários pequenos orifícios com um tipo de papel especial que capta biomarcadores de câncer.
- As amostras são inseridas nesses “poços” para que o papel retenha certas proteínas que sinalizam a presença da doença em poucos minutos.
- Posteriormente, o material muda de cor, indicando o tipo de câncer. A intensidade da cor mostra o quão avançada ela é.
- O biochip pode detectar o câncer em apenas uma hora com uma sensibilidade dez vezes maior que os métodos tradicionais.
- Além disso, o aparelho é portátil e, segundo os pesquisadores, custa apenas alguns dólares.
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Quando a tecnologia pode ser usada?
Em declaração da Universidade do Texas, o cientista XiuJun (James) Li explica que pode demorar um pouco até que o dispositivo esteja disponível comercialmente. O protótipo ainda precisa ser finalizado e passar por alguns testes em pacientes. Isso levaria alguns anos. Além disso, a tecnologia também precisa da aprovação final da FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora dos Estados Unidos.
A pesquisa atual concentrou-se apenas no câncer colorretal e de próstata, mas Li diz que o dispositivo pode ser usado para detectar uma ampla variedade de cânceres. Se tudo correr bem, o biochip permitirá um diagnóstico mais preciso, rápido e barato, perfeito para países em desenvolvimento com altas taxas de mortalidade pela doença.
Isto torna a tecnologia ideal para ambientes com recursos limitados, o que melhorará o diagnóstico precoce e levará a melhores resultados no tratamento do cancro. Estou ansioso para ver o que essa inovação trará.
Robert Kirken, reitor da Faculdade de Ciências da Universidade do Texas
Mais informações sobre o aparelho foram publicadas na revista Laboratório em um chip.
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