Pesquisadores da Universidade de Washington descobriram que um tipo específico de células imunológicas no cérebro pode estar ajudando a piorar o Alzheimer. A chamada microglia parece entrar em estado inflamatório com mais frequência em pessoas com a doença, causando danos.
Compreender como este mecanismo celular está subjacente à doença pode abrir novas possibilidades para tratamentos mais eficazes no futuro. Detalhes da pesquisa foram publicados na revista Envelhecimento da Natureza.
O que é Microglia?
Em nosso cérebro, existe uma diversidade de tipos de células. Microglia é uma célula do tipo defesa. Faz parte do sistema nervoso central e tem funções semelhantes às dos glóbulos brancos no sangue. Ou seja, ajuda a eliminar substâncias que podem prejudicar o funcionamento da nossa mente.
Além disso, durante o desenvolvimento do cérebro, a microglia ajuda a “podar” as conexões entre os neurônios, chamadas sinapses. Isso significa que ele remove ou ajusta algumas conexões para garantir que a mente funcione de forma mais eficiente e organizada.
Mas no cérebro das pessoas com Alzheimer, estas células apresentam um comportamento anómalo que pode estar a agravar a doença.
Leia mais:
- Para entender como a microglia funciona no cérebro do Alzheimer, os pesquisadores analisaram amostras de pessoas com e sem a doença.
- Eles descobriram que grupos de microglia tendiam a entrar em estado pré-inflamatório com mais frequência em cérebros doentes.
- Isso significa que essas células tendiam a produzir moléculas inflamatórias capazes de causar danos ao cérebro e agravar o Alzheimer.
- Eles também eram menos propensos a desempenhar uma função “protetora”, ou seja, sua função de limpeza cerebral ficava comprometida com mais frequência.
- Isso evita que a nossa mente envelheça de forma mais saudável, pois as células mortas e os resíduos não estão sendo eliminados como deveriam.
As células são a causa ou consequência do Alzheimer?
Os cientistas descobriram que as células microgliais podem mudar com o tempo. Isso significa que um único estudo de um momento específico do cérebro não esclarece como essas células estão se comportando. É necessário acompanhar as alterações pelas quais passam para entender como estão contribuindo para o Alzheimer.
Ainda não se sabe se a microglia é a causa da doença ou se a doença faz com que a microglia mude de comportamento. A pesquisa está apenas começando, mas já sugere que esse tipo de célula pode ser alvo de novos tratamentos. Os cientistas esperam que, ao compreenderem o que estas células estão a fazer, possam criar terapias que ajudem a prevenir ou retardar a doença de Alzheimer.
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