Os 10 melhores filmes de Woody Allen, segundo a crítica

novembro 19, 2024
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Os 10 melhores filmes de Woody Allen, segundo a crítica


Woody Allen é um dos cineastas mais prolíficos da história do cinema. Ao longo de sua carreira, que se estende por mais de cinco décadas, ele escreveu, dirigiu e estrelou uma ampla gama de filmes que abordam temas como a complexidade dos relacionamentos, a vida urbana e o existencialismo com seu toque característico de humor e sarcasmo. A combinação de diálogos rápidos e profundos com uma direção elegante fez de Woody Allen um nome indissociável do cinema de arte e entretenimento.

Reunimos os 10 melhores filmes de Woody Allen, segundo a crítica. A seleção foi feita com base na recepção crítica e no impacto duradouro dessas obras no cinema. Seja explorando os dilemas emocionais de casamentos complicados ou mergulhando na fantasia histórica, os filmes de Allen continuam a provocar discussão e admiração. Confira os títulos que melhor representam a genialidade do diretor.

Vale lembrar que a lista foi montada por meio de agregadores como iMDBque utilizam resenhas de especialistas na área, o que não significa necessariamente que um filme seja de fato melhor que o outro, podendo também ser subjetivo para cada espectador.

Os 10 melhores filmes de Woody Allen

Maridos e Esposas (1992)

Imagem: Reprodução

“Maridos e Esposas” é um dos filmes mais maduros de Woody Allen, abordando de forma crua as complexidades das relações humanas. O filme acompanha dois casais de amigos que enfrentam crises no casamento, com um toque de realismo incomum nos filmes anteriores de Allen. É uma obra que combina drama e comédia com profundas reflexões sobre casamento, infidelidade e envelhecimento.

O uso inovador da câmera portátil, que dá ao filme um tom documental, foi destaque na época de seu lançamento, e muitos críticos apontam que essa escolha aumentou a sensação de intimidade. O roteiro afiado e as atuações brilhantes de Judy Davis e Sydney Pollack foram elogiados, e o filme recebeu indicações ao Oscar, incluindo Melhor Roteiro Original.

A Última Noite de Bóris Grushenko (1975)

Imagem: Reprodução

Este clássico é uma das comédias mais excêntricas de Woody Allen, que satiriza os romances russos do século XIX, especialmente as obras de Tolstoi e Dostoiévski. “A Última Noite de Bóris Grushenko” conta a história de um soldado relutante que é arrastado para a guerra durante a invasão napoleônica da Rússia. Cheio de humor absurdo e diálogos inteligentes, o filme é um dos exemplos mais claros do humor surrealista de Allen.

Embora não tenha alcançado o sucesso comercial imediato de outros filmes, “A Última Noite de Boris Grushenko” tornou-se um favorito cult ao longo dos anos, com os críticos elogiando a capacidade de Allen de misturar filosofia e comédia de forma tão eficaz.

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Ponto Final: Match Point (2005)

Imagem: Reprodução

“Full Point: Match Point” é um dos filmes mais sombrios de Woody Allen, explorando temas como ambição, culpa e a imprevisibilidade da vida. Ambientado em Londres, o filme acompanha a ascensão social de um ex-tenista que se envolve em um perigoso triângulo amoroso. Diferente do estilo mais cômico e leve pelo qual Allen era conhecido, “Full Point” é um thriller psicológico, que lembra obras de Alfred Hitchcock.

Os críticos elogiaram a mudança de tom e a complexidade moral dos personagens. Scarlett Johansson e Jonathan Rhys Meyers foram amplamente elogiados por suas atuações, e o filme foi considerado um retorno triunfante para Allen, ganhando uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original.

Meia-Noite em Paris (2011)

Imagem: Reprodução

“Meia-Noite em Paris” é uma das obras mais charmosas e imaginativas de Woody Allen. O filme acompanha Gil, um roteirista de Hollywood que, durante uma viagem a Paris, descobre que pode viajar no tempo até a década de 1920, onde conhece grandes figuras literárias e artísticas como Ernest Hemingway e Salvador Dalí.

A mistura de fantasia e realidade conquistou o público e a crítica, com muitos considerando este o melhor filme de Allen em décadas. “Meia-Noite em Paris” ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original, com destaque para a atuação de Owen Wilson, que traz leveza e carisma ao papel do protagonista.

Zelig (1983)

Imagem: Canto dos Clássicos/Reprodução

“Zelig” é um mockumentary inovador e uma das obras mais originais de Woody Allen. O filme conta a história de Leonard Zelig, um homem que tem a capacidade de mudar sua aparência e personalidade para se adaptar às pessoas ao seu redor. Filmado como se fosse um documentário da década de 1920, “Zelig” usa técnicas pioneiras de efeitos especiais para inserir Allen em imagens de arquivo históricas.

Os críticos elogiaram a inteligência do conceito e a impressionante execução técnica, bem como a capacidade de Allen de misturar humor e questões profundas sobre identidade e conformidade.

A Rosa Púrpura do Cairo (1985)

Imagem: Conto dos Clássicos/Reprodução

Em “A Rosa Púrpura do Cairo”, Woody Allen brinca com a linha entre realidade e ficção. O filme conta a história de Cecília, uma mulher infeliz que encontra consolo em um cinema local, até que uma das personagens dos filmes que ela assiste “salta” da tela para o mundo real. Com uma premissa simples e mágica, este filme aborda temas como o escapismo e o poder do cinema.

Os críticos elogiaram o filme por sua originalidade e sensibilidade, e recebeu diversas indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro. A química entre Mia Farrow e Jeff Daniels é um dos destaques da trama.

Crimes e Contravenções (1989)

Imagem: Bate-papo Cinema/Reprodução

“Crimes e Pecados” é um drama profundo e sombrio que mistura filosofia e dilemas morais. O filme acompanha dois personagens principais: um oftalmologista que comete um crime para manter sua vida intacta e um documentarista que lida com suas próprias inseguranças e fracassos. Woody Allen aborda temas como culpa, ética e justiça divina, temas que ecoam ao longo de sua carreira.

Os críticos elogiaram o filme por sua complexidade temática e pelo equilíbrio perfeito entre humor e drama. Martin Landau foi especialmente elogiado por interpretar um homem torturado pela culpa.

Manhattan (1979)

Imagem: Reprodução

Considerado um dos filmes visualmente mais belos de Woody Allen, “Manhattan” é uma carta de amor à cidade de Nova York. O filme é uma comédia romântica que explora a vida amorosa de Isaac Davis, interpretado por Allen, um escritor de televisão que navega em relacionamentos complicados com diversas mulheres, incluindo uma adolescente interpretada por Mariel Hemingway.

O uso icônico da trilha sonora de George Gershwin, combinado com a cinematografia em preto e branco de Gordon Willis, fez de “Manhattan” um clássico instantâneo. O filme foi aclamado pela crítica e continua sendo um dos títulos mais influentes de Allen.

Hannah e suas irmãs (1986)

Imagem: Plano Crítico/Reprodução

“Hannah e Suas Irmãs” é um dos maiores sucessos de bilheteria de Woody Allen e um filme aclamado pela crítica. A trama gira em torno de três irmãs e seus complicados relacionamentos com maridos e amantes. O filme se estrutura como uma série de vinhetas interligadas, com tom cômico, mas também abordando questões sérias sobre a vida e o amor.

Com um elenco estelar que inclui Mia Farrow, Dianne Wiest e Michael Caine, o filme recebeu vários prêmios, incluindo Oscar de Melhor Ator Coadjuvante e Atriz por Caine e Wiest.

Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977)

Imagem: Bate-papo Cinema/Reprodução

Também conhecido como “Annie Hall”, este é, sem dúvida, o filme mais icónico de Woody Allen. A história segue Alvy Singer, um comediante neurótico que reflete sobre seu relacionamento fracassado com Annie Hall, interpretada por Diane Keaton. O filme revolucionou o gênero da comédia romântica ao misturar humor, drama e uma estrutura narrativa não linear.

Vencedor de quatro Oscars, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Atriz, “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa” é amplamente considerado o destaque da carreira de Woody Allen e um dos melhores filmes de todos os tempos.

Estes são os melhores filmes de Woody Allen, que não só conquistaram a crítica, mas também moldaram o cinema como o conhecemos.





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