O uso dos chamados cigarros eletrônicos pode causar diversos problemas de saúde. Pesquisas já identificaram que os vapes aumentam a probabilidade de ataque cardíaco, lesões pulmonares agudas, insuficiência cardíaca e até mesmo desenvolvimento de câncer.
Os cientistas destacam ainda que alguns usuários apresentaram alterações no DNA e maior exposição a metais pesados, aumentando o risco de intoxicação. Agora, um estudo aponta um novo efeito prejudicial causado pelo uso de produtos, mesmo aqueles que não contêm nicotina.
Redução da função vascular
Os investigadores responsáveis pelo trabalho afirmaram que, embora a vaporização exponha os utilizadores a menos produtos químicos tóxicos do que os cigarros, ainda pode ser prejudicial para a função vascular e para a saúde em geral.
No total, participaram da pesquisa 31 fumantes com idades entre 21 e 49 anos. Eles passaram por três sessões de exames de ressonância magnética, antes e depois de fumar tabaco, vaporizar com nicotina e a versão sem a substância.
Os resultados mostraram que depois de fumar, os participantes tiveram uma diminuição significativa na velocidade do fluxo sanguíneo em repouso na artéria femoral superficial. Esta situação foi ainda mais acentuada no caso dos vapes contendo nicotina.
Em outras palavras, o experimento comprovou que uma quantidade menor de oxigênio no sangue retornou ao coração. Durante longos períodos de tempo, isso pode causar sérios problemas de saúde, pois prejudica a função vascular.
Por isso, os pesquisadores ressaltam que o uso de vapes não é recomendado e não serve para ajudar a parar de fumar, pois também pode levar à dependência (com danos significativos ao corpo humano). As conclusões foram descritas em um estudo publicado em Sociedade Radiológica da América do Norte.
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O uso de vapes é proibido no Brasil
- No Brasil, o uso de cigarros eletrônicos é ilegal.
- Em abril deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter a proibição de fabricação, venda, importação e publicidade de vapes.
- O transporte e armazenamento destes dispositivos também não são permitidos.
- A determinação da Anvisa seguiu decisões internacionais, como a da Organização Mundial da Saúde (OMS), que também é contra o cigarro eletrônico.
- Apesar disso, é fácil encontrar os produtos vendidos nas ruas do país.
- Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 17% dos estudantes de 13 a 17 anos já usaram cigarro eletrônico.
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