Nesta segunda-feira (26), NASA e SpaceX assinaram um contrato inédito para a empresa espacial de Elon Musk, no valor de US$ 256,6 milhões (R$ 1,49 bilhão, em conversão direta).
De acordo com informações do ArsTechnicao contrato prevê serviços de lançamento e custos para o lançamento do helicóptero Dragonfly, que irá explorar Titã, a maior lua de Saturno.
A fonte de energia do Dragonfly é um gerador termoelétrico de radioisótopos (RTG). Gera energia a partir do calor emitido pelo decaimento radioativo do plutônio-238. Portanto, será a primeira vez que a SpaceX leva materiais nucleares ao espaço.
SpaceX levará materiais nucleares ao espaço
- Esta será a primeira missão da SpaceX cuja fonte de energia é nuclear e não solar;
- Geradores movidos a plutônio estiveram presentes em diversas missões anteriores da NASA, como Perseverance, Curiosity, New Horizons e Voyager;
- Mas todas essas missões foram realizadas com foguetes aposentados ou próximos disso. Portanto, é hora da NASA certificar uma nova geração de foguetes para lançar cargas movidas a energia nuclear;
- A agência espacial americana já certificou o foguete da SpaceX, o Falcon Heavy, para missões robóticas mais caras. No entanto, para o lançamento de materiais nucleares, é necessária uma certificação adicional necessária.
Esta certificação inclui uma revisão do sistema de segurança para o alcance de autodestruição explosiva do foguete, para garantir que ele não danifique sua carga útil e libere plutônio radioativo.
Política de energia solar sempre que (quando possível)
A NASA tem uma política de sempre usar energia solar para alimentar suas missões espaciais – pelo menos, sempre que possível. O Europa Clipper, por exemplo, originalmente iria usar um gerador de energia nuclear, mas a equipe de engenheiros da missão conseguiu fazer com que a espaçonave usasse painéis solares expansivos para receber energia solar e gerar energia a partir dela.
Mas existem missões, como a Dragonfly, onde isso não é possível. A missão da SpaceX irá deslizar pela atmosfera de Titã, composta de nitrogênio e metano. Além disso, está envolto em nuvens densas e está quase dez vezes mais longe do Sol do que a Terra, o que torna a sua superfície muito mais escura.
A espaçonave SpaceX será lançada com cerca de 4,8 kg de plutônio-238 para alimentar seu gerador de energia. Este material nuclear tem meia-vida de 88 anos e pode alimentar o Dragonfly com segurança por décadas.
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O Dragonfly será lançado encapsulado em um módulo de trânsito e uma cápsula de entrada. Em seguida, descerá de pára-quedas na atmosfera de Titã, quatro vezes mais densa que a da Terra. Ele então se separará do módulo de descida e ativará seus oito rotores para pousar com segurança na superfície lunar.
Uma vez lá, a espaçonave saltará de um lugar para outro em diversos voos, com o objetivo de explorar ambientes ricos em moléculas orgânicas, chamadas de blocos de construção da vida.
Mas tudo isso ainda demorará um pouco, já que o lançamento da missão está previsto para julho de 2028, sendo que o Dragonfly levará seis anos para chegar a Titã, portanto, apenas em 2034 – daqui a dez anos.
Mas esse período foi mais curto. A NASA selecionou a SpaceX para o projeto em 2019 e queria lançá-lo em 2026. Depois, a agência espacial pediu que fosse adiado para 2027 e depois para 2028, para que a SpaceX pudesse trabalhar em um grande foguete.
E não só: a Dragonfly passou por problemas financeiros devido ao aumento dos seus custos, tudo por conta da pandemia de Covid-19, que começou no início de 2020 e durou até meados de 2022.
Assim, o custo total da missão já aumentou para mais que o dobro do valor original, chegando a US$ 3,35 bilhões (R$ 19,46 bilhões).
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