A possibilidade de um asteroide passar próximo à Terra pode causar desconforto e até pânico em muitas pessoas. E não é à toa, afinal, a colisão de um grande corpo celeste com o nosso planeta pode ter consequências catastróficas, como nos lembram impactos antigos ocorridos no passado geológico.
Ao mesmo tempo, entender o quão perto um asteroide pode chegar sem realmente colidir é essencial para compreender os riscos reais e se preparar para uma possível colisão.
O que é um asteróide?
Asteróides são corpos rochosos e metálicos, de formato irregular, que orbitam o Sol. A maior parte deles está concentrada principalmente na região conhecida como Cinturão de Asteroides, localizada entre as órbitas de Marte e Júpiter.
Esses fragmentos são resquícios da formação do Sistema Solar, pedaços que não se uniram para formar um planeta completo. Embora existam milhões de asteróides, a grande maioria não representa qualquer risco para a Terra, pois as suas órbitas permanecem estáveis e distantes.
A principal diferença entre os asteróides e outros corpos menores do Sistema Solar está na composição e no comportamento. Os cometas, por exemplo, são feitos principalmente de gelo e poeira, apresentando longas caudas brilhantes à medida que se aproximam do Sol.
Os asteróides não têm uma cauda característica e normalmente não entram em ignição de forma tão dramática ao entrar na atmosfera, a menos que sejam grandes o suficiente para sobreviver ao atrito intenso com o solo, tornando-se meteoritos.
Quão perto um asteróide pode chegar perto da Terra sem colidir?
O Sistema Solar é na verdade muito grande, grande o suficiente para fazer distâncias de centenas de milhares de quilômetros parecerem minúsculas quando comparadas à imensidão do espaço.
Na prática, os astrónomos definem o que chamam de Objetos Próximos à Terra (NEOs), classificando assim os asteroides e cometas que se encontram a aproximadamente 50 milhões de quilómetros do nosso planeta. Este amplo limite permite o monitoramento constante desses objetos, garantindo que suas órbitas sejam conhecidas antecipadamente.
Contudo, apenas entrar nesta zona de 50 milhões de quilómetros não significa risco iminente. Para que um asteróide possa realmente ameaçar a Terra, ele precisa não apenas chegar perto o suficiente, mas também ter uma trajetória que cruze a órbita da Terra exatamente no momento em que nosso planeta passa por aquele ponto específico no espaço. As chances de isso acontecer espontaneamente são muito pequenas.
Muitos asteróides passaram relativamente perto da Terra sem colisão, alguns a distâncias menores que a órbita da Lua, que é de cerca de 384.400 km. Estas passagens próximas atraem a atenção e as manchetes da mídia, mas na maioria dos casos, os cientistas calculam as suas órbitas com tanta precisão que podem afirmar com segurança que não há risco real de impacto.
Um exemplo é o asteroide 2023 BU, que passou muito perto da Terra no início de 2023, a apenas alguns milhares de quilômetros da superfície, e ainda assim não colidiu (NASA CNEOS).
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Para avaliar o risco representado por um asteróide, os cientistas utilizam escalas, como a Escala de Torino, que classifica a ameaça de impacto com base na probabilidade de colisão e no potencial de danos.
Até o momento, nenhum objeto com grande chance de atingir a Terra e causar uma catástrofe global foi identificado. No entanto, conhecer estas classificações ajuda a comunidade científica a comunicar o nível de preocupação ao público e a tomar decisões informadas sobre estratégias de mitigação.
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