Na quinta-feira (19), o Senado aprovado o Projeto de Lei Complementar (PLP), que faz parte do pacote de corte de gastos do governo federal. A proposta agora segue para aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Um dos pontos incluídos pela Câmara dos Deputados e mantido pelos senadores é o fim do Seguro Obrigatório de Proteção às Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), anteriormente conhecido como Lesões Pessoais em Veículos Motorizados Terrestres (DPVAT).
Criado em 1974, o DPVAT era um seguro pago anualmente pelos proprietários de veículos, com recursos destinados a indenizar vítimas de acidentes de trânsito. Com a sua extinção, estes os pagamentos serão interrompidos.
O relator do texto foi o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, que optou por não fazer alterações, evitando o retorno da proposta à Câmara. O objetivo era concluir o processo antes do início do recesso parlamentar, que começa na segunda-feira (23). A proposta também ajusta regras tributárias, reduz benefícios fiscais e permite o bloqueio de emendas parlamentares.
De acordo com o declaração oficial do Senado, foram 72 votos a favor e apenas um contrário (por Hamilton Mourão, do Republicanos-RS). O proposta segue agora para sanção presidencial.
O que é SPVAT?
O SPVAT (Seguro Obrigatório de Proteção às Vítimas de Acidentes de Trânsito) é uma taxa anual que seria cobrada de todos os proprietários de veículos automotores, com valores que variam conforme o tipo de veículo e estão sujeitos a reajustes anuais. Ele foi criado para substituir o DPVAT, extinto em 2020 no governo Bolsonaro, mas com o mesmo propósito. Embora 21 Estados e o Distrito Federal tenham anunciado que não iriam cobrar o SPVAT, a lei torna o pagamento obrigatório. Sem quitar o seguro, o veículo não pode ser licenciado, o que inviabiliza sua circulação legal.
Quando foi sancionada a devolução do seguro?
Em maio de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que recriou o SPVAT, retomando o modelo do antigo DPVAT. Essa medida foi instituída como parte de legislação complementar aprovada pelo Congresso Nacional.
Quando foi revogado?
A Câmara dos Deputados revogou o SPVAT em votação no dia 18 de dezembro, após intensos debates. O texto que previa a continuidade do seguro havia sido incluído e retirado na véspera, mas acabou voltando ao projeto e foi aprovado. A decisão fez parte de um acordo governamental para avançar no pacote de redução de gastos.
Qual seria o valor do SPVAT?
O custo do SPVAT seria calculado com base na estimativa de indenizações a pagar, despesas operacionais e transferências obrigatórias. A previsão inicial indicava um valor entre R$ 50 e R$ 60 por ano, mas o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) ainda precisava definir os valores exatos e as condições de pagamento.
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Quando era o vencimento do pagamento?
O pagamento do SPVAT seria regulamentado pelo CNSP até o final de 2024. Nos estados que aderiram à cobrança, o prazo de vencimento seguiria o calendário da cota única do IPVA. Nos estados que rejeitaram a medida, como São Paulo, os proprietários precisariam emitir a guia de pagamento diretamente pelos canais oficiais da Caixa Econômica Federal.
O que aconteceria se o seguro não fosse pago?
Sem o pagamento do SPVAT o veículo não pode ser licenciado, impossibilitando a emissão do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo), documento obrigatório para circulação. O proprietário estaria sujeito à multa de R$ 293,47, sete pontos na carteira de habilitação e à retirada do veículo caso a situação não seja regularizada.
Qual a finalidade do DPVAT/SPVAT?
Assim como o DPVAT, o objetivo principal do SPVAT era indenizar as vítimas de acidentes de trânsito, independentemente da culpa ou local do sinistro. A cobertura é válida em todo o território nacional e abrange tanto condutores quanto pedestres envolvidos em sinistros envolvendo veículos automotores.
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