Os pólos norte e sul do planeta podem testemunhar o belo e curioso fenômeno da aurora, as famosas luzes coloridas no céu. No pólo norte são chamadas de aurora boreal e, no pólo sul, de aurora austral. Mas há também o fenômeno que faz com que algumas partes das luzes aurorais fiquem escuras, conhecido como anti-aurora.
Em novembro de 2024, uma anti-aurora foi registrada e chamou atenção por formar a letra “E”. O fotógrafo do fenômeno, Todd Salat, disse que a figura iluminada apareceu de repente no céu com estranhas manchas escuras e desapareceu rapidamente.
Qual é a diferença entre aurora e anti-aurora boreal?
Auroras são causadas por grandes ejeções de massa coronal durante tempestades solares. Nessas ocasiões, o Sol libera uma grande quantidade de gás eletrificado que viaja pelo espaço em alta velocidade e chega à Terra. Parte da energia consegue superar o campo magnético terrestre e atingir a atmosfera dos pólos norte e sul.
Uma vez na atmosfera terrestre, as partículas interagem com os gases ali presentes, o que resulta no belo efeito de luzes no céu. A interação com o oxigênio, por exemplo, é responsável pelo aparecimento da cor verde; e nitrogênio, para roxo e azul.
Ao contrário da aurora que traz cores diferentes, a anti-aurora apresenta uma redução significativa de brilho no entorno da aurora. Esses fenômenos geralmente aparecem de forma difusa após a meia-noite magnética (aproximadamente uma hora antes da meia-noite marcada no relógio).
Segundo artigo publicado na revista Natureza em 2021, apesar do céu ficar mais escuro na anti-aurora, há emissões ópticas, mas com luminosidade menor que na aurora. Diferentes formatos foram observados para o fenômeno, como manchas pretas, segmentos de arco preto. Uma largura típica de mancha pode estar entre 0,5 e 4 km e o comprimento entre 2,5 e 5 km.
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Um Artigo da Agência Espacial Europeia (ESA) explica que a anti-aurora tem um processo oposto ao da aurora. No caso das anti-auroras, os elétrons com carga negativa aceleram em direção ao espaço em regiões conhecidas como “estruturas potencialmente carregadas positivamente”. Durante a aurora, os elétrons descem do espaço para a atmosfera da Terra dentro de estruturas semelhantes com carga negativa.
As auroras podem ser vistas perto ou em latitudes polares porque as partículas carregadas viajam para a Terra a partir de linhas de campo magnético que atingem o planeta nos pólos.
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