Ossos quebrados: 8 mitos e verdades que você precisa conhecer

janeiro 13, 2025
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Ossos quebrados: 8 mitos e verdades que você precisa conhecer


Além da dor, quebrar um osso é cercado por uma série de mitos e mal-entendidos que podem confundir ou até dificultar o tratamento adequado.

Neste texto exploraremos 8 mitos e verdades sobre ossos quebrados, esclarecendo o que é fato e o que é apenas crença popular.

Crédito: Shutterstock (reprodução)

Veja 8 mitos e verdades sobre ossos quebrados que você talvez não conheça

“É possível ter um osso quebrado e não sentir dor.”

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VERDADEIRO. Sim, é possível, embora raro, não sentir dores intensas ao quebrar um osso. O corpo geralmente responde com dor a uma fratura, mas a intensidade pode variar.

Em casos de fraturas pequenas ou em pessoas com alta tolerância à dor, a sensação pode ser leve ou até quase imperceptível, o que pode levar a pessoa a não perceber imediatamente a gravidade da lesão.

“Um osso quebrado pode se regenerar.”

Fonte: Wikipédia

verdadeiro. Sim, um osso quebrado pode se regenerar. Quando ocorre uma fratura, o corpo inicia um processo natural de cicatrização que pode ser dividido em três fases principais:

  • Formação de hematoma: Imediatamente após a fratura, o corpo forma um coágulo sanguíneo ao redor da fratura para conter a lesão. Isso inicia a inflamação, atraindo células que começam a limpar os detritos e os tecidos danificados.
  • Formação de calo mole: Dentro de alguns dias, células especializadas começam a produzir cartilagem e tecido fibroso, criando um “calo mole” que mantém unidos os fragmentos ósseos quebrados.
  • Formação de calo duro: Gradualmente, o calo mole é substituído por tecido ósseo mais forte, denominado osso trabecular, formando o “calo duro”.
  • Remodelação óssea: o osso recém-formado é remodelado para alinhar e recuperar a forma e função do osso original.

Esse processo pode levar semanas ou meses, dependendo da gravidade da fratura, do tipo de osso, da idade e do estado geral de saúde da pessoa.

“Se você consegue mover a parte lesionada, é sinal de que não quebrou nenhum osso.”

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MITO. Nem toda fratura impede completamente o movimento da parte lesionada. Algumas fraturas, como fraturas incompletas ou fraturas pequenas, podem permitir algum grau de movimento, embora geralmente causem dor ao tentar se mover.

Leia mais:

“Após a cura, o osso está mais forte do que era antes da fratura.”

Formação de calo ósseo após fratura / Fonte: Wikipédia

MITO. Embora muitas pessoas acreditem que o osso fica mais forte após a cura, isso não é verdade. Essa ideia surge devido ao calo ósseo, que mencionamos anteriormente.

Durante o processo de cicatrização, o corpo forma esse calo na área da fratura, que inicialmente pode ser mais espesso que o osso original.

Porém, com o tempo, o calo é remodelado, retornando à forma e resistência normais do osso. Após a cura completa, a resistência do osso é semelhante à que era antes da fratura.

“As fraturas em crianças cicatrizam mais rapidamente do que em adultos.”

Radiografia da perna de uma criança de 12 anos mostrando crescimento da placa epifisária na tíbia e fíbula. / Fonte: Wikipédia

verdadeiro. As fraturas em crianças cicatrizam mais rapidamente do que em adultos devido a vários fatores. Os ossos das crianças estão em constante crescimento e remodelação, o que acelera a cicatrização. Além disso, a sua estrutura óssea é mais flexível, tornando-os mais elásticos e maleáveis.

A presença de placas epifisárias, que são áreas de cartilagem nas extremidades dos ossos, facilita o reparo, pois essa região possui alta capacidade de regeneração celular.

Por fim, o metabolismo ósseo é mais ativo nas crianças, acelerando o processo de formação do tecido ósseo.

“Pessoas com mais de 65 anos correm maior risco de fraturas ósseas.”

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verdadeiro. Pessoas com mais de 65 anos têm maior probabilidade de ter ossos quebrados por dois motivos principais. Primeiro, nessa faixa etária é mais comum a osteoporose, que enfraquece os ossos e os torna mais suscetíveis a fraturas, mesmo com pequenos traumas.

Em segundo lugar, o risco de quedas aumenta devido a fatores como perda de equilíbrio, redução da força muscular e possíveis problemas de visão ou audição.

Além disso, os idosos enfrentam maior gravidade nesses acidentes. Isso porque, em geral, eles apresentam reflexos mais lentos e menor capacidade de se proteger durante a queda, como amortecer o impacto com as mãos ou ajustar o corpo para minimizar os danos.

“Fraturas por estresse só acontecem em atletas.”

Imagem ilustrativa com diferentes tipos de fraturas. / Fonte: MSD. Manual MSD – Versão Saúde da Família – Copyright © 2025 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas.

MITO. As fraturas por estresse podem ocorrer em qualquer pessoa exposta a movimentos repetitivos e estresse nos ossos, não apenas em atletas.

Mesmo as atividades cotidianas, como caminhar longas distâncias ou ficar em pé por períodos prolongados, podem causar esse tipo de fratura. Pessoas sedentárias que começam a se exercitar sem preparo, por exemplo, podem sofrer com isso.

O fator chave é o estresse contínuo sobre os ossos, que pode ocorrer em muitos contextos, não apenas em esportes de alto desempenho.

“Fraturas expostas sempre deixam o osso exposto.”

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MITO. Embora o termo “fratura exposta” implique que o osso pode ser visível, nem sempre é esse o caso. Em algumas situações, o osso pode perfurar a pele durante o impacto, mas devido ao movimento ou reposicionamento do corpo, pode retornar para a lesão.

O que caracteriza uma fratura como exposta é a ruptura da pele, o que gera um alto risco de infecção, independentemente de o osso estar visível ou não. Portanto, qualquer suspeita de fratura exposta deve ser tratada como uma emergência médica.

Com informações de: MANUAIS MSD. Considerações gerais sobre ossos fraturados. Manuais MSD, 2023. Disponível em link.





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