O Universo é um lugar fascinante, mas também está repleto de regiões onde as condições são tão extremas que tornam praticamente impossível qualquer forma de vida ou exploração.
Locais hostis são caracterizados por fatores como radiação letal, temperaturas extremas, pressões avassaladoras ou forças gravitacionais implacáveis.
Neste artigo exploraremos alguns desses ambientes extremos que são um verdadeiro desafio para a compreensão humana!
Lugares mais hostis do Universo: top 7
Estrela de nêutrons
Em 1967, Jocelyn Bell Burnell e Antony Hewish identificaram a primeira estrela de nêutrons. Essas estrelas são remanescentes de supernovas e são incrivelmente densas. Uma colher de chá de sua matéria pesa bilhões de toneladas.
As estrelas de nêutrons têm campos magnéticos extremamente fortes e emitem radiação de alta energia, como raios X e raios gama, tornando sua proximidade letal.
Algumas estrelas de nêutrons giram a velocidades incríveis, até centenas de rotações por segundo, e são conhecidas como pulsares. Esses objetos também servem como uma espécie de “faróis” cósmicos para os cientistas, que os utilizam para medir distâncias no Universo.
Buraco negro
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O conceito de buraco negro foi proposto por John Michell em 1783, mas o primeiro buraco negro confirmado, Cygnus X-1, foi observado na década de 1960.
Os buracos negros são regiões do espaço onde a gravidade é tão intensa que nem mesmo a luz consegue escapar. O “horizonte de eventos” marca o limite de onde nada pode sair. Qualquer matéria ou energia que se aproxime é dilacerada, através de um processo conhecido como “espaguetificação”.
O buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea, chamado Sagitário A*, tem massa equivalente a 4 milhões de sóis.
Vênus
![Ilustração do planeta Vênus visto do espaço](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2024/08/vida-em-venus-1024x577.png)
A humanidade conhece Vênus desde a antiguidade, mas tivemos mais detalhes com Galileu Galilei em 1610.
O planeta possui uma atmosfera extremamente densa composta principalmente por dióxido de carbono e ácido sulfúrico. A temperatura da superfície é de cerca de 462 °C. Quente o suficiente para derreter o chumbo, e a pressão atmosférica é 92 vezes a da Terra, equivalente às profundezas dos oceanos da Terra.
Apesar de ser um ambiente hostil, os cientistas estão a investigar a possibilidade de vida microbiana em altitudes mais elevadas, onde as condições podem ser menos extremas.
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Io (Lua de Júpiter)
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Uma das quatro maiores luas de Júpiter, Io é outro item desta lista que foi identificado por Galileu Galilei em 1610.
Esta lua é o corpo vulcanicamente mais ativo do Sistema Solar, com centenas de vulcões expelindo enxofre e outros materiais a grandes altitudes. Além disso, Io sofre exposição a altos níveis de radiação da magnetosfera de Júpiter.
As interações gravitacionais com Júpiter e outras luas geram calor interno em Io, alimentando a sua atividade vulcânica. A superfície de Io é um mosaico de cores devido ao enxofre em diferentes estados.
GJ 1214b (Planeta Água)
![](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2025/01/Clouds_in_Atmosphere_of_Exoplanet_GJ_1214b_Artists_View.tif-1024x768.jpg)
Este exoplaneta foi identificado em 2009 pelo telescópio MEarth.
GJ 1214b é um “planeta aquático” com um oceano profundo sob pressões e temperaturas extremas. A água neste planeta pode existir em formas exóticas, como gelo superdenso ou vapor comprimido.
Apesar da hostilidade, o GJ 1214b atrai cientistas pela abundância de água, componente essencial à vida. O estudo de sua atmosfera é um dos focos das pesquisas sobre exoplanetas.
Supernova
![Supernova 2013ge](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2024/12/supernova-1-1024x576.jpg)
Fenômenos de supernova têm sido observados desde a antiguidade, com a primeira documentação ocorrendo em 185 DC por astrônomos chineses.
Uma supernova ocorre quando uma estrela massiva fica sem combustível e explode, liberando em poucos segundos mais energia do que o Sol emitirá em toda a sua existência. As supernovas também espalham elementos pesados por todo o cosmos, que são essenciais para a formação de novos sistemas estelares.
WASP-12b (Destruindo Exoplaneta)
![WASP-12b](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2022/07/Captura-de-tela-2022-07-28-194228-e1710958851667.jpg)
Identificado em 2008 pelo consórcio WASP (Wide Angle Search for Planets). Este exoplaneta gasoso está sendo gradualmente devorado por sua estrela-mãe devido à extrema proximidade.
Ele experimenta temperaturas de até 2.500°C e sua atmosfera é esticada em forma de ovo devido à força gravitacional.
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