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Entenda o real comportamento das piranhas e a verdade por trás dos rumores sobre o perigo que representam para os humanos
As piranhas são frequentemente retratadas como devoradores humanos implacáveis em filmes e histórias, mas, na realidade, não têm interesse na carne humana.
Segundo Karl Smallwood, do portal Hoje eu descobriestudos mostram que as piranhas são tímidas, onívoras e preferem se alimentar de carcaças de animais mortos em vez de atacar presas vivas.
Embora tenham dentes afiados e mordida poderosa, os ataques a humanos são raros e geralmente ocorrem em situações específicas, como em períodos de escassez de alimentos ou quando se sentem ameaçados.
Na maioria dos casos, serão ‘apenas’ mordidas
- A maioria dos ataques a humanos limita-se a mordidas isoladas, sem consequências graves.
- Estes ataques não têm como objetivo alimentar, mas sim como forma de defesa territorial, principalmente durante o período de acasalamento.
- Incidentes mais graves, como um ataque em massa, só ocorreriam em condições extremas, como num pequeno lago com piranhas famintas.
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O mito sobre a ferocidade das piranhas foi alimentado por relatos como o de Theodore Roosevelt, que em 1913 testemunhou um ataque a uma vaca.
Os pescadores, naquela ocasião, arrastaram uma vaca ainda viva para um rio cheio de piranhas, que prontamente atacaram. O episódio teria deixado Roosevelt horrorizado e, como resultado, ele descreveu o incidente em seu livro. “Pelo Sertão Brasileiro” (Nas Selvas do Brasil).
No livro, o ex-presidente dos EUA conta a história de uma forma que faz parecer que as piranhas são mais perigosas do que realmente são e uma ameaça para os humanos.
Porém, ele não sabia que os pescadores haviam obrigado as piranhas a ficar semanas sem comer, o que explicava o comportamento agressivo do cardume.
Colaboração para o Olhar Digital
Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já trabalhou como redator, analista de marketing digital e gerente de mídias sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Digital.
Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, com foco em pesquisas em redes sociais e tecnologia.
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