Europa desafia cientistas para segunda missão a Marte em 2035

janeiro 23, 2025
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Europa desafia cientistas para segunda missão a Marte em 2035


Agência espacial lançou programa para criar tecnologias de pouso de alta precisão focadas na superfície do Planeta Vermelho

A data da nova missão foi definida de acordo com a posição relativa da Terra (Imagem: dottedhippo/iStock)

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O Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) nem lançou o Rosalind Franklin rover a Marte e já está planejando uma segunda missão ao Planeta Vermelho.

A operação ainda mais ousada está prevista para 2035, data em que a posição relativa da Terra será mais favorável para missões na superfície marciana.

Em dezembro do ano passado, a ESA publicou uma chamada para receber propostas no programa “Advanced Entry, Descent, and Landing Capability on Mars”, conforme relatado por Site do voo espacial europeu.

Conselho de ministros definirá o futuro do programa espacial europeu (Imagem: Victor Golmer/iStock)

A ideia é desafiar os cientistas a criarem tecnologias para pousos de alta precisão na superfície do planeta. O Conselho Ministerial da União Europeia decidirá em Novembro se irá prosseguir com o programa de acordo com as propostas recebidas.

Até à data, a Europa não conseguiu completar com segurança uma aterragem em Marte. Em 2016, o módulo Schiaparelli, lançado a bordo da primeira missão ExoMars, caiu na superfície após um pouso fracassado.

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Planos futuros para Marte

O rover Rosalind Franklin, com lançamento previsto para 2028, é a aposta atual da ESA para uma exploração bem-sucedida de Marte. Ele coletará amostras em profundidade de até dois metros e fará as análises com instrumentos de última geração em laboratório a bordo.

Simulação do rover Rosalind Franklin em Marte (Imagem: ESA/Divulgação)

“O objetivo principal é pousar o rover em um local com alto potencial para encontrar material orgânico bem preservado, principalmente da história mais antiga do planeta. É mais provável que as amostras subterrâneas incluam biomarcadores, já que a tênue atmosfera marciana oferece pouca proteção contra radiação e fotoquímica na superfície”, explica a agência.

A ESA também planeia aumentar a frequência de missões à órbita de Marte com o rebocador LightShip, uma nave espacial reutilizável concebida para transportar cargas úteis. A ideia é reduzir custos de exploração e também facilitar o acesso ao Planeta Vermelho.

Bruna Barone

Colaboração para o Olhar Digital

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.



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