Um artigo publicado este mês no diário científico The Planetary Science Journal Isso sugere que Ariel Moon, de Urano, pode esconder um oceano subterrâneo. As evidências vêm de abaladores profundos de superfície, que podem conter material expulso do interior, oferecendo uma oportunidade única de estudar esse mundo frio sem a necessidade de missões mais invasivas.
Os astrônomos já suspeitam que várias luas de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno possam ter oceanos escondidos sob espessos camadas de gelo. No caso de Ariel, a presença de dióxido de carbono (CO2) Frozen e outros compostos contendo carbono nos desfiladeiros aumentam a hipótese de que esses materiais vieram de processos químicos internos.
Em um comunicaçãoChloe Beddingfield, geóloga planetária da Universidade Johns Hopkins, explica que esses abismos são os melhores lugares para procurar sinais da atividade subterrânea da Lua. “Nenhum outro recurso de superfície mostra evidências tão claras de transportar materiais de interior para superfície”, diz ele.
O oceano subterrâneo de Uranus seria mantido por energia gravitacional
As rachaduras de Ariel chamam a atenção porque têm ranhuras paralelas, considerando algumas das formações mais jovens da lua. A origem desses sulcos não é bem conhecida, mas os cientistas acreditam que podem ter surgido devido a uma combinação de atividade tectônica e vulcânica. Para testar essa idéia, Beddingfield e sua equipe analisaram dados de observação e usaram modelos de treinamento geológico.
Os pesquisadores concluíram que um processo semelhante à dispersão do fundo do oceano na Terra pode ser responsável pelas marcas observadas. Em nosso planeta, esse fenômeno ocorre no oceano dorsal, onde a magma sobe por dentro, empurra a crosta e cria novas formações. Em Ariel, algo semelhante pode ter acontecido: o material quente pode ter escalado e separado a crosta da lua antes de solidificar e encher a rachadura aberta.
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A equipe reforça essa idéia com um experimento visual: fechando digitalmente o abismo de Ariel, os dois lados das fendas se encaixam perfeitamente. Além disso, as ranhuras paralelas no interior sugerem que novos materiais foram depositados ao longo do tempo, o que apóia a hipótese de espalhamento.
Outro ponto importante é a influência da ressonância orbital. No passado, as luas de Urano entraram em um ciclo em que suas órbitas interagiam com precisão, gerando forças gravitacionais que causavam aquecimento interno. Esse aquecimento poderia ter derretido parte da lua, criando um oceano subterrâneo mantido pela energia gravitacional.
Se esse oceano realmente existir, pode ser responsável pelo2 Frozen encontrado na superfície de Ariel. No entanto, ainda não há informações suficientes para confirmar esse relacionamento. “O tamanho e a profundidade deste oceano ainda são estimados. Pode ser muito isolado para interagir diretamente com as rachaduras ”, explica Beddingfield.
A principal limitação para aprofundar esses estudos é a falta de dados mais detalhados. A sonda Voyager 2, que passou por Urano na década de 1980, não tinha instrumentos que possam mapear a composição química de depósitos de gelo em Ariel. Isso reforça a necessidade de novas missões espaciais explorar Urano e suas luas – que atualmente totalizam 28.
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