Não sei se você leu as informações nutricionais da alimentação do seu animal de estimação. Se sim, você vai perceber que, além dos corantes e aromatizantes, sua alimentação também é feita a partir de proteína animal.
OK, não há filé mignon na composição – a maioria das marcas utiliza apenas miudezas, ossos ou carcaças – mas ainda estamos falando de restos de animais. E estão incluídos no cálculo das emissões agrícolas de CO2.
Um estudo do ano 2020 salienta que a indústria dos alimentos para animais de estimação é responsável por cerca de 3% das emissões globais. É muito pouco? Não é muito, mas quando falamos em sustentabilidade é preciso ficar de olho em toda a cadeia produtiva.
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Uma das soluções em discussão é adotar a mesma abordagem para animais de estimação em estudo para humanos: carne de laboratório. Algumas empresas já estão desenvolvendo suas receitas e uma delas acaba de obter autorização do governo do Reino Unido para comercializar seu produto.
Estamos falando sobre a startup Carnudo, com sede em Londres. Obteve a aprovação regulamentar de dois órgãos importantes: a Agência de Saúde Animal e Vegetal do país e o Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais. O anúncio aparece no página oficial da empresa.
O que há na comida do Meatly?
- O ingrediente principal são as células de frango!
- A empresa afirma que primeiro coleta uma pequena amostra de células do ovo da galinha.
- E esta é a única vez que usam algo de origem animal.
- Eles então cultivam essas células em laboratório.
- Meatly explica que em vez de os animais comerem grama e criarem nutrientes para alimentar essas células, eles próprios fazem isso.
- São máquinas próprias que controlam, entre outras coisas, a temperatura e a acidez.
- Não posso dizer se as células de frango criadas em laboratório têm o mesmo sabor das células de frango cultivadas em uma fazenda.
- Aqueles que poderão dar esta resposta no futuro serão os cães e gatos britânicos.
- Meatly diz que planeja lançar amostras comerciais de seu primeiro produto ainda este ano.
- Os primeiros lotes, porém, devem ser caros.
- Isso ocorre porque os custos de produção de carne de laboratório são elevados – e os processos costumam ser lentos.
- E a própria Meatly disse que seu foco inicial será apresentar o produto ao mercado.
- Só então a empresa se concentrará na redução de custos e na expansão para volumes de produção industrial – ao longo dos próximos três anos.
Será este o futuro da alimentação?
Não é possível acertar, especialmente em um estágio tão inicial. Alguns especialistas acreditam que o modelo agrícola actual é insustentável para o ambiente. Em outras palavras, um dia as coisas precisarão mudar.
Falando apenas da indústria de alimentos para animais de estimação, por si só ela tem um impacto climático semelhante ao de um país pequeno, como Moçambique ou as Filipinas.
Mas isso não acontecerá da noite para o dia. Provavelmente levará anos para que a carne cultivada tenha um impacto significativo na indústria agrícola em geral.
E então poderíamos estar falando de produtos Meatly ou outras marcas, que também deverão obter autorização até então.
O mais importante neste momento é que o primeiro passo foi dado. O Reino Unido é agora o primeiro país europeu a autorizar a venda de carne cultivada em laboratório.
Espero que nossos animais de estimação gostem.
As informações são de A beira.
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