Satélites artificiais orbitam nosso planeta há décadas. O primeiro deles foi o Sputnik 1, lançado em 1957 e pulverizado na nossa atmosfera no ano seguinte. Esse equipamento, fundamental para a ciência, ainda suscita dúvidas — e curiosidades. Uma delas diz respeito à sua vida útil, que, mais cedo ou mais tarde, chega ao fim.
Satélites diferentes têm tempos de vida diferentes
Os satélites são diferentes entre si e, naturalmente, têm vidas úteis diferentes. Existem, por exemplo, objetos com 10 centímetros de altura e outros com quase 100 metros de altura — estes pesando toneladas. Muitas vezes ainda lhes restam décadas de vida antes da “aposentadoria”, mas isso também pode variar.
Um aspecto importante que define a vida útil dos satélites é a sua proximidade com a Terra. Quanto mais longe do nosso planeta o dispositivo estiver, menos energia ele necessita para permanecer em órbita, causando menos arrasto atmosférico e preservando suas estruturas. Imagine a atmosfera como uma lixa, que é mais fina à medida que o satélite está mais longe da Terra e mais grossa à medida que se aproxima do planeta.
Satélites geoestacionários para comunicação, por exemplo, podem durar até 15 anos em operação. Satélites em órbita baixa, mais próximos da superfície da Terra, tendem a durar menos. Isso ocorre porque o arrasto atmosférico é maior e, para compensar, precisam de mais energia. A frequência de manutenção e ajustes encurta a vida útil da máquina, que normalmente dura cerca de cinco anos.
O que acontece quando os satélites são retirados?
Quando a agência ou empresa espacial decide que um satélite não irá mais operar, existem alguns caminhos:
- Uma delas é deixar os satélites desligados em órbita, o que causa um problema crescente: detritos espaciais;
- É possível retirar satélites de órbita para resolver este problema, mas a solução é cara. Empresas como a japonesa Astroscale, a suíça ClearSpace e as americanas LeoLabs e Lockheeed Martin são algumas das que apostam neste objetivo;
- Uma terceira alternativa é programar a reentrada do aparelho para queimar naturalmente na atmosfera terrestre;
- Também é possível enviar satélites aposentados para a chamada “órbita cemitério”, para onde vão as máquinas não utilizadas para não poluir o espaço com detritos espaciais.
Muitos satélites podem ser um problema, mas existem soluções
Cada empresa ou agência espacial decide o que fazer com seus satélites, pois não existe regulamentação nesse sentido.
No entanto, o elevado número de estruturas enviadas para órbita baixa, aliado ao curto tempo de vida, já está congestionando a região. Segundo a Viasat, a previsão é que, até 2030, existam 60 mil novos satélites no espaço, a maioria deles em órbita baixa. Isso aumenta o risco de colisões entre eles, o que poderia causar reentrada na Terra sem planejamento prévio.
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Algumas soluções já estão surgindo nesse sentido. Uma delas é da própria Viasat: a empresa firmou parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA) para desenvolver satélites menores, mais eficientes e com mais funções para operar em órbita baixa. O objetivo é reduzir a quantidade de detritos que poderiam gerar colisões, além de reduzir o número de satélites para missões específicas.
A empresa também se uniu à Astroscale para demonstrar a retirada de satélites aposentados da órbita, evitando detritos espaciais. Na época, as empresas enviaram duas espaçonaves para órbita baixa, uma que simulava um satélite não utilizado e outra que o removia por meio de um braço robótico.
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