Um artigo publicado este mês em Pesquisa Veterinária BMC fez uma descoberta preocupante: o aumento da mortalidade de leões marinhos no Brasil em outubro do ano passado foi causado pelo vírus da gripe aviária, H5N1.
A gripe aviária já foi diagnosticada em animais e humanos em todo o mundo e está a aumentar a sua capacidade de replicação.
Mortes de leões marinhos no Brasil foram causadas por gripe aviária
De acordo com Jornal USPa mortalidade e os encalhes no litoral catarinense aumentaram mais de 1.600% em 2023 em relação ao período anterior (2015-2022).
A matéria apontou que a causa foi o vírus H5N1, causador da gripe aviária e que vem infectando mamíferos em todo o mundo. Segundo Helena Lage Ferreira, da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (USP) e coordenadora do estudo, o objetivo foi caracterizar o vírus da gripe aviária.
A gripe aviária está infectando mamíferos
- Ferreira explicou ao Jornal USP que o vírus da doença surgiu em 1996 no Sudeste Asiático;
- Desde 2020, causa epizootias, quando doenças nas populações animais se espalham rapidamente;
- Ela lembrou que a gripe aviária pertence à mesma espécie do vírus da gripe sazonal (gripe) e, portanto, é capaz de infectar aves e mamíferos, inclusive humanos;
- Nos Estados Unidos, por exemplo, o vírus H5N1 já infectou galinhas, gatos e vacas. Na Austrália, uma menina de dois anos testou positivo para gripe aviária (o Olhar Digital relatado aqui);
- No Brasil, o vírus foi identificado pela primeira vez em 2023 em aves silvestres.
Os vírus estão aumentando sua capacidade de auto-replicação
O coordenador do estudo chamou a atenção para a importância do monitoramento do vírus, como aconteceu nos leões marinhos.
Ela alertou que, tal como o vírus da gripe, o vírus que causa a gripe aviária está a aumentar a sua capacidade de auto-replicação em mamíferos. Após a identificação, a equipe realizou uma caracterização molecular do H5N1 presente em leões marinhos.
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Eles identificaram sequências presentes em outros animais selvagens da América do Sul, incluindo leões marinhos do Chile e do Peru, sugerindo transmissão entre eles. Aves silvestres do Espírito Santo identificadas em 2023 também continham o vírus da doença (mais informações foram reveladas neste estudo).
Ferreira defende a importância do monitoramento do vírus para que as vacinas de controle estejam sempre atualizadas.
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