Sítio arqueológico de dez mil anos é encontrado no Brasil

julho 25, 2024
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Sítio arqueológico de dez mil anos é encontrado no Brasil


A enchente que assolou o Rio Grande do Sul durante semanas em maio acabou trazendo à luz um sítio arqueológico de dez mil anos. O achado aconteceu no município de Dona Francisca (RS), sentido centro do estado.

De acordo com g1, o local é cultivado com arroz por moradores e agricultores. Lá foram encontradas pedras lascadas de caçadores-coletores, além de cerâmicas do povo Guarani, que ali viveu há cinco mil anos. Está localizada às margens do Rio Jacuí, no interior do município. O rio transbordou e inundou a região.

Sítio arqueológico no Brasil

  • A confirmação do sítio arqueológico foi realizada por arqueólogos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) no dia 12 de junho;
  • Profissionais atestaram a presença de artefatos pré-coloniais, como urna funerária;
  • “A cerâmica é um instrumento que, desde os períodos em que os grupos começaram a fabricá-la, teve diversas utilizações. É utilizado para cozinhar, transportar e armazenar alimentos, para rituais”, disse João Heitor Silva Macedo, professor e arqueólogo;
  • Há cinco mil anos, porém, o povo dominante na região eram os Guarani, que migraram da Amazônia;
  • O impacto das descobertas pode permitir aos cientistas identificar novas formas de organização, ocupação e relacionamento entre esses indivíduos.
Peças datam de dez mil e cinco mil anos (Imagem: João Heitor Silva Macedo)

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Conseguimos revelar muito mais sobre a história do Rio Grande do Sul antes do período da colonização, antes da chegada dos europeus, mostrando assim a diversidade cultural dos grupos originários do Rio Grande do Sul.

João Heitor Silva Macedo, professor e arqueólogo, em entrevista ao g1

Macedo informou que, por enquanto, não estão estimando quantas peças existem no local, pois continuam sendo encontradas, mas as fotos tiradas do que já foi encontrado indicam pelo menos centenas de objetos – até o momento.

Além disso, a área total do local também é incerta, pois, com a ajuda dos moradores locais, estão identificando que o território pode ser maior do que o que foi mapeado até o momento.

Só deveremos saber o tamanho total do espaço quando nenhum morador encontrar mais pistas e, então, forem feitas imagens aéreas para se ter a real dimensão da descoberta.

A região é de difícil acesso, necessitando de acesso por caminhão devido aos resultados das enchentes. E, ao mesmo tempo que a água “encontrava” os itens, também os destruía, explicou o pesquisador.

Quando chega uma chuva como essa, ela revela locais que estão submersos, mas a quantidade de chuva também pode levar esses locais. Ou seja, na região onde estamos, quando as primeiras informações chegaram até nós, veio outra chuva, então, muitos lugares já sumiram, muitos lugares já foram levados pela água, perto das corredeiras do rio, e a gente pode não os encontro mais. .

João Heitor Silva Macedo, professor e arqueólogo, em entrevista ao g1

Macedo também definiu o trabalho atual, de limpeza das peças e do local, como um “resgate de emergência”. A expectativa do pesquisador de uma conclusão em relação aos achados é que isso aconteça dentro de alguns meses.

Pode ser que o sítio seja um dos maiores do estado, já que a região foi estudada na década de 1960 pelos primeiros arqueólogos gaúchos, que chegaram a encontrar itens semelhantes aos descobertos recentemente.

Artefatos serão expostos ao público

A profissional indicou que o trabalho será guiado por algumas etapas até que os objetos possam ser expostos a todos. São eles: limpeza, pré-classificação, pesquisa científica e exposição científica.

Vamos analisar tecnicamente, preparar exposições, preparar material para educação patrimonial, para trabalhar. Então teremos esse material para um possível museu aqui na cidade de Dona Francisca, e para que ele chegue também às escolas de educação básica, para depois servir como patrimônio cultural da cidade.

João Heitor Silva Macedo, professor e arqueólogo, em entrevista ao g1

Imagem de artefatos no chão
Além de caçadores-coletores, a região abrigou o povo Guarani (Imagem: João Heitor Silva Macedo)





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