Brasil inabitável em 50 anos? Especialistas analisam

julho 25, 2024
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Brasil inabitável em 50 anos? Especialistas analisam


Nos últimos dias, um estudo de 2020 citado em artigo da NASA ganhou repercussão no Brasil. A pesquisa fala sobre áreas do mundo que poderão se tornar inabitáveis ​​até o ano 2070 devido ao aumento do calor extremo, conforme relatado por Olhar digital.

Embora o Brasil não seja mencionado no pesquisa de Colin RaymondO Artigo da NASA cita nosso país, avaliando as regiões vulneráveis ​​analisadas no estudo. Os dados mostram que, em 50 anos, as mortes por calor extremo no mundo poderão aumentar dramaticamente devido à alta umidade.

No entanto, especialistas dizem que o Brasil não é necessariamente mais vulnerável do que outras partes do mundo. Além disso, o estudo não é uma previsão, mas sim uma indicação das tendências climáticas.

Em entrevista com Agência Brasilo cientista Fernando Cesario, Natural Climate Solutions da The Nature Conservancy (TNC), disse que este estudo, juntamente com outros, mostram como o mundo está mais perto de alcançar um clima insustentável.

“Estudos antigos mostravam que só alcançaríamos esses níveis daqui a 100 anos, daqui a 200 anos. E o que isso mostra é que essa probabilidade, essa janela de perigo, de termos áreas muito quentes e úmidas, está mais próxima do que imaginávamos”, afirmou.

Nesse sentido, algumas áreas do Brasil podem ser bastante vulneráveis, como grandes centros urbanos como São Paulo e Rio de Janeiro, áreas costeiras com lagos ou baías e a região próxima ao rio Amazonas, onde a umidade é maior. Essas regiões, porém, não são exclusivas do Brasil.

“Achei a notícia muito alarmante. Essas ocorrências que ele mediu são localizadas, não abrangem todo o Brasil, abrangem algumas áreas do território e duram menos de duas horas, porque o clima é muito dinâmico. Isto não invalida a emergência climática que vivemos”, explicou.

O mapa mostra locais que experimentaram brevemente níveis extremos de calor e umidade de 1979 a 2017. Cores mais escuras mostram combinações mais severas de calor e umidade. Algumas áreas já experimentaram condições iguais ou próximas do limite de sobrevivência humana de 35°C (95°F). Foto – NOAA Climate.gov/Disclosure

Isso não significa que o Brasil não esteja em emergência climática

O estudo menciona o Médio Oriente, o sudoeste da América do Norte e o Paquistão como áreas mais vulneráveis ​​a mortes por calor extremo nas próximas décadas. Ou seja, os dados não indicam que o Brasil sofrerá particularmente com o calor. Mas isso não significa que estamos seguros.

Segundo o especialista, a pesquisa “mapeou eventos específicos com duração inferior a duas horas. Mas se continuarmos a lançar CO2 na atmosfera e o planeta aquecer, é muito provável que a frequência destes eventos e a sua duração aumentem. Isso representa um risco para a saúde humana”, acrescentou.

Consulte Mais informação:

Segundo o climatologista Carlos Nobre, uma das fontes mais respeitadas no assunto no Brasil, também à Agência Brasil, se o ritmo atual continuar e as emissões de gases não diminuirem, a temperatura poderá ficar cerca de 8°C acima dos níveis pré-industriais a partir de 2010. . “Como resultado, praticamente todo o planeta se torna inabitável. Os únicos locais habitáveis ​​para o corpo humano serão os topos de montanhas como os Alpes, a Antártica e o Ártico”, disse Nobre.

O climatologista afirma ainda que a situação pode ser revertida se a humanidade se comprometer com o controle dos gases de efeito estufa.

Temos realmente de esperar que os países assumam a responsabilidade por começarem rapidamente a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. Em 2023, as emissões aumentaram em comparação com 2022. Em 2024, permanecem elevadas. Talvez a maior emissão seja em 2025. Depois a previsão é estabilizar e começar a reduzir, mas a velocidade da redução tem que ser gigantesca

Carlos Nobre à Agência Brasil

O climatologista Carlos Nobre em entrevista ao Olhar Digital News no passado. Crédito: YouTube/Olhar Digital

Estudos já mostram problemas climáticos no Brasil

A única área verde do Nordeste pode virar deserto. A vegetação selvagem e semiárida, característica de alguns estados da região, está sendo engolida pelas áreas desérticas circundantes e já diminuiu mais de 50% só no último ano. O motivo são as secas relâmpago, que, apesar de rápidas, podem ser mortais.

O agreste é uma vegetação semiárida que fica entre a zona florestal litorânea e as terras mais áridas do Nordeste, como a Caatinga e o sertão. Inclui 11 estados brasileiros, mas está diminuindo.

A informação está presente em um estudo de Universidade Federal de Alagoas (UFAL), através Laboratório de Processamento de Imagens de Satélite (LÁPIS). Os dados mostram que 55% já foram perdidos devido a secas repentinas, um fenómeno que dura de uma semana a um mês, mas é geralmente mortal. Como resultado, a região pode passar de semiárida a desértica.

Cerrado também está em risco no Brasil

O Cerrado brasileiro vive seu pior momento em sete séculos, mostrou estudo publicado na Comunicações da Natureza. O aquecimento global é tão intenso na região central do Brasil que, quando chove, a água evapora sem sequer infiltrar a terra. E a temperatura ainda não atingiu o máximo. O trabalho foi conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP).

Cientistas destacaram que o Cerrado brasileiro, segundo maior bioma da América do Sul, localizado principalmente na região centro-oeste, vive uma seca sem precedentes em pelo menos 700 anos.





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