Depois da Apollo 11, em 1969, a humanidade nunca esteve tão perto de retomar grandes viagens espaciais. A NASA quer devolver o homem à Lua em dois anos. Desta vez, porém, o nome da missão será Artemis.
Nas últimas semanas, a mesma agência espacial americana anunciou uma meta ainda ousada: chegar a Marte até 2040!
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Para se ter uma ideia da diferença absurda entre as duas coisas, basta olhar a distância. Em média, a Lua está a aproximadamente 384.400 km da Terra.
Você achou longe? Porque Marte está um pouco mais tarde… A distância entre os dois planetas varia de 54,6 milhões de quilómetros a cerca de 401 milhões de quilómetros, dependendo das suas posições orbitais.
A questão aí é a matemática: estamos falando de algo mais de 100 vezes maior. Com a diferença chegando a mil.
Quando se trata dessas longas viagens espaciais, pensamos imediatamente no consumo de combustível, na criação de uma rota, no tempo de atraso e em outros pontos diversos. E às vezes acabamos esquecendo de coisas simples, mas que também são importantes.
É o caso dos medicamentos.
Pesquisa mostra quais medicamentos venceriam no caminho
- Sim, as pessoas também ficam doentes no espaço.
- Um levantamento realizado com astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) mostra que eles sentem dores musculares, sofrem de alergias e até enfrentam congestão nasal.
- O que é natural, já que são seres humanos como nós.
- E o que fazemos quando isso acontece? A gente vai no médico e toma um remédio que passa.
- Mas os astronautas estão a milhares de quilómetros da Terra.
- As tripulações normalmente levam médicos e os navios transportam remédios.
- Mas estes medicamentos não durariam no caso de uma longa viagem espacial.
- Isto é o que pesquisadores de Universidade Dukenos Estados Unidos.
- Eles simularam uma viagem a Marte e os cálculos mostraram que mais da metade dos medicamentos expirariam antes do fim da missão.
- Consideraram que os medicamentos utilizados seriam semelhantes aos disponíveis na ISS.
- A partir disso, descobriram que 54% dos 91 medicamentos analisados duram 36 meses ou menos.
- Numa estimativa mais otimista, ou seja, se chegarmos e voltarmos rapidamente do Planeta Vermelho, cerca de 60% desses medicamentos expirariam antes do final da missão.
- Numa estimativa mais conservadora… bem, então 98% dos medicamentos expirariam.
Então, o que os cientistas recomendam?
Antes de falar sobre a recomendação, vale destacar que os efeitos ligados aos medicamentos vencidos podem ser adversos. Em alguns casos, podem ser prejudiciais à saúde.
Na maioria das vezes, porém, apenas perde parte de sua eficácia. Tanto que nos Estados Unidos, por exemplo, trabalham com o conceito de “melhor se usado por”. Em outras palavras, é melhor usá-lo até esta data.
Não que você deva consumir remédios vencidos! Não faça isso em casa! Estamos falando de uma missão espacial que duraria anos (quase 3 anos, no caso de Marte).
E uma das sugestões dos pesquisadores é levar mais unidades do medicamento. Se ele “perdesse forças”, uma das soluções seria aumentar a dose. Mas sem esquecer de levar em conta o risco que isso pode representar.
Outra alternativa seria trabalhar em conjunto com a indústria farmacêutica para desenvolver medicamentos com maior prazo de validade.
Independentemente do que façam, o facto é que uma decisão deve ser tomada – e rapidamente. Especialmente se a NASA atingir o seu objectivo de enviar o homem a Marte na próxima década.
O artigo com estas conclusões foi publicado na revista npj Microgravity. Você pode ler a pesquisa na íntegra clicando neste link aqui.
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