Como os pulsares ajudam a descobrir matéria escura na Via Láctea?

julho 27, 2024
por
5 minutos lidos
Como os pulsares ajudam a descobrir matéria escura na Via Láctea?


Os cientistas estão usando pulsares – estrelas de nêutrons em rotação rápida – para detectar matéria escura. Essas estrelas mortas são ótimas para ajudar os pesquisadores nessa empreitada porque fornecem dados com variações minúsculas.

A investigação liderada por John LoSecco, da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, utiliza a extrema precisão dos chamados “pulsares de milissegundos” para medir perturbações gravitacionais na estrutura do espaço-tempo, que podem ser fundamentais para a caça à matéria escura.

De acordo com Espaço.comos resultados foram apresentados no National Astronomy Meeting (NAM) 2024 na Universidade de Hull.

Se você está com pressa

  • Pulsares como relógios cósmicos: pulsares, estrelas de nêutrons que giram rapidamente, são usados ​​como relógios cósmicos para estudar distúrbios gravitacionais no espaço-tempo.
  • Investigando a matéria escura: a pesquisa aproveita a curvatura do espaço-tempo causada pela matéria escura para estudar seu efeito na chegada da luz de objetos distantes, técnica conhecida como lente gravitacional.
  • Detecção de pequenos desvios: Pequenas variações no tempo de chegada das ondas de rádio dos pulsares sugerem a presença de aglomerados de matéria escura, com massas potencialmente significativas.

Como os pulsares ajudam a descobrir a matéria escura?

Os pulsares emitem feixes de radiação eletromagnética que, ao girarem, atravessam o espaço como um farol – por isso, os pulsares são considerados “faróis cósmicos”. Os “pulsares de milissegundos” giram tão rapidamente que podem ser usados ​​juntos para formar matrizes de temporização de pulsares que detectam variações na luminosidade com extraordinária precisão.

Leia também:

A equipe de LoSecco examinou dados de 65 pulsares e observou cerca de 12 incidentes que indicaram variações e atrasos no tempo, muitas vezes com precisão de nanossegundos. Estas observações sugerem que as ondas de rádio destes pulsares estão a viajar através de distorções no espaço causadas por concentrações invisíveis de massa – possíveis “aglomerados” de matéria escura.

Representação artística de um pulsar: uma estrela de nêutrons que, devido ao seu intenso campo magnético, transforma energia rotacional em energia eletromagnética. Crédito: Jurik Peter/Shutterstock

Os desvios detectados são extremamente pequenos. Para se ter uma ideia, um corpo com a massa do Sol causaria um atraso nas ondas de rádio de um pulsar de cerca de 10 microssegundos. Os atrasos observados relacionados à matéria escura são 10.000 vezes menores que isso. Uma das descobertas sugere uma distorção de cerca de 20% da massa do Sol, o que poderia indicar um candidato à matéria escura.

Além de potencialmente revelar mais sobre a natureza da matéria escura, as descobertas da equipe também podem melhorar a precisão dos dados coletados pelo Parkes Pulsar Timing Array. Isto ajudará a remover a interferência nos dados, facilitando a busca por ondas gravitacionais de baixa frequência e, possivelmente, pela radiação gravitacional primordial do Big Bang.





empréstimo empresa privada

consulta bpc por nome

emprestimo consignado caixa simulador

seguro cartão protegido itau valor

itaú portabilidade consignado

simular emprestimo consignado banco do brasil

empréstimo consignado menor taxa

Crédito consignado
Advantages of overseas domestic helper.