“Inspetor” de lixo espacial registra foguete descartado em órbita

agosto 1, 2024
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“Inspetor” de lixo espacial registra foguete descartado em órbita


A missão ADRAS-J, liderada pela empresa Astroscale, deu um passo significativo na luta contra o lixo espacial. Recentemente, a espaçonave tirou fotos detalhadas de um pedaço de: um estágio de foguete de 11 metros de comprimento que está em órbita há 15 anos.

Capturadas a apenas 50 metros de distância, as imagens mostram que o objeto não sofreu danos substanciais, o que é uma boa notícia para a futura missão de remoção deste lixo espacial, prevista para o final da década.

Sigla em inglês para “Active Debris Removal by Astroscale-Japan”, o ADRAS-J irá avaliar e preparar o terreno para a remoção deste grande pedaço de lixo espacial. Desde fevereiro, a espaçonave examina o objeto. Na terça-feira (30), Astroescala divulgou novas imagens que mostram os detritos de diferentes ângulos, iluminados pela luz solar de intensidades variadas. Essas imagens foram captadas durante duas operações realizadas nos dias 15 e 16 de julho.

O estágio superior descartado de um foguete japonês H-2A, fotografado pela espaçonave ADRAS-J em julho de 2024. Crédito: Astroscale

Primeira análise detalhada de um pedaço tão grande de lixo espacial

Segundo a empresa, a missão ADRAS-J alcançou um feito técnico inédito para uma iniciativa privada: a capacidade de realizar operações de voo controladas em torno de grandes detritos espaciais, capturando imagens detalhadas de diferentes ângulos, mantendo uma posição estável e controlada a curta distância. Esta é a primeira vez que uma nave espacial consegue aproximar-se, caracterizar e investigar com segurança o estado de um pedaço tão grande de detritos espaciais.

A questão dos detritos espaciais é cada vez mais preocupante. Estima-se que existam cerca de 40.500 objetos maiores que 10 centímetros orbitando a Terra, além de milhões de fragmentos menores. Esses objetos, que viajam em velocidades muito altas, representam um risco imenso para os satélites em operação e para a Estação Espacial Internacional (ISS). Por isso, agências espaciais de todo o mundo buscam soluções para remover da órbita os detritos mais perigosos.

A Astroscale já havia demonstrado suas tecnologias de aproximação e captura de detritos espaciais incontroláveis ​​em 2021, com a missão ELSA-d. Agora, a empresa se prepara para uma nova fase: em abril, a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA), que financia a missão ADRAS-J, a escolheu para liderar uma missão de remoção do estágio do foguete por meio de um braço robótico.

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As imagens recentemente captadas pelo satélite ADRAS-J serão fundamentais para a preparação desta missão inovadora. A Astroscale já está desenvolvendo a próxima espaçonave, ADRAS-J2, que utilizará dados e experiência da missão atual para realizar a fase de remoção. Durante os sobrevoos, foi confirmado que o adaptador de carga útil do foguete, que será agarrado pelo braço robótico, está em boas condições, permitindo que a missão prossiga conforme planejado.

O ADRAS-J2, com lançamento previsto para 2027, será uma das primeiras tentativas do mundo de remover grandes detritos espaciais da órbita. Além disso, a Astroscale assinou um contrato com a OneWeb para remover um de seus satélites em 2027 e está licitando uma missão da Agência Espacial do Reino Unido chamada COSMIC, que visa remover dois satélites britânicos desativados da década de 1990 usando tecnologia semelhante.

Outra missão semelhante está a ser desenvolvida pela Agência Espacial Europeia (ESA) em parceria com a empresa suíça ClearSpace. Chamado ClearSpace-1, tem como objetivo retirar da órbita uma parte menor de um foguete em 2026.





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