Prancha que reproduz pele de tubarão promete revolucionar o surfe

Uma nova tecnologia aplicada às pranchas de surf tem tudo para ser pioneira no surf. A BASF, empresa de produtos químicos, criou uma tecnologia que reproduz a pele de tubarão e minimiza a resistência (fricção), conseguindo ganhos de até 30% em velocidade.

A tecnologia da BASF foi inicialmente criada para uso na indústria da aviação. Chamado de Shark Coat, ele reduz a resistência entre a prancha e a água, permitindo um notável aumento na velocidade e, consequentemente, na precisão das manobras, desde movimentos de borda até aéreos complexos, resultando diretamente em alto desempenho.

“Acreditamos que o Shark Coat pode ser um marco na evolução das pranchas de surf e do esporte, além de inúmeros outros momentos que marcaram uma época em termos de inovação”, afirma Valter Pieracciani Msc, fundador e CEO da Shark Coat.

Além do mundo profissional, a inovação representa também um progresso para os surfistas comuns. O Shark Coat permite menor esforço físico durante o surf, principalmente ao remar, seja ao dropar ou ao enfrentar a rebentação.

O resultado são sessões de surf mais produtivas, tanto para o atleta profissional quanto para o surfista amador.

“Shark Coat é a união da velha guarda e da nova geração, sempre de olho em soluções inovadoras que possam transformar cenários e levar o surf a outro patamar, seja para um atleta de alto rendimento ou para um surfista comum”, afirma Sergio Ficarelli, cofundador e COO da Shark Coat.

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A pele do tubarão tem propriedades únicas

• No processo de criação da tecnologia das pranchas de surf, a BASF observou tubarões para entender o motivo de sua velocidade e poder de propulsão.
• Descobriu-se que a estrutura da pele do tubarão, formada por “placóides”, é responsável pela dinâmica e pelo lançamento, pois reduzem o “arrasto”, tornando a hidrodinâmica mais eficiente.
• A partir da reprodução da pele de tubarão em laboratório, a tecnologia poderá ser aplicada em aviões, resultando em uma redução drástica de combustível e de emissões de CO₂.
• Segundo levantamento da BASF, a tecnologia foi responsável pela redução da emissão de mais de mil toneladas de CO₂ por ano.

A tecnologia poderá permitir que surfistas comuns melhorem a remada e imponham mais velocidade nas manobras e na entrada na onda. No surf profissional, o Shark Coat tem potencial para contribuir no avanço das manobras progressivas, bem como na eficiência nas ondas tubulares.

Shark Coat é uma pele sintética adesiva que deve ser aplicada na parte inferior da prancha de surf, criando uma fina camada que cobre a base da prancha, podendo ser aplicada tanto no final da fabricação do produto quanto após a prancha já ter sido utilizada . .

A tecnologia está atualmente disponível no Brasil em lojas de surf de São Paulo, além de locais nos EUA e na Austrália. No Site oficial do Shark Coathá mais informações sobre onde comprá-lo.