‘Unicórnios’ conviveram com humanos — mas não como você os imagina

agosto 5, 2024
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‘Unicórnios’ conviveram com humanos — mas não como você os imagina


Está cientificamente comprovado: “unicórnios” realmente existiram – mas não da maneira que você imagina. O termo foi usado para nomear uma fera de 3,5 toneladas que era muito diferente da criatura alada que vemos nas histórias de fantasia: o Elasmotériouma espécie de rinoceronte gigante que viveu na Eurásia e ganhou o nome de “unicórnio siberiano”.

Entender:

  • A ciência já comprovou que existiam “unicórnios” — mas, ao contrário do que costumamos imaginar, sua aparência não era como nos contos de fadas;
  • Ó Elasmotério era uma espécie de rinoceronte gigante apelidado de “unicórnio siberiano” – graças ao seu chifre que podia atingir cerca de 2 metros de comprimento;
  • Estima-se que a espécie tenha sido extinta há aproximadamente 200 mil anos, mas um estudar descobriu que o unicórnio passou a coexistir com os humanos modernos;
  • Pesquisadores indicam que a espécie só foi extinta há cerca de 39 a 35 mil anos;
  • Acredita-se que a extinção do unicórnio siberiano ocorreu devido a mudanças ambientais, devido à sua baixa distribuição geográfica, tamanho populacional e lenta taxa de reprodução.
Fóssil ajudou a corrigir a data de extinção do “unicórnio siberiano”. (Imagem: VPales/Shutterstock)

Com um chifre que podia atingir quase 2 metros de comprimento, a espécie foi considerada extinta há cerca de 200 mil anos. No entanto, graças a um estudo publicado em Ecologia e Evolução da Naturezadescobrimos que, na verdade, os unicórnios siberianos passaram a coexistir com os seres humanos modernos, tendo sobrevivido até pelo menos 39 mil anos atrás.

Consulte Mais informação:

‘Unicórnios Siberianos’ foram extintos há cerca de 39.000 anos

A descoberta foi feita graças a um crânio de Elasmotério datado em menos de 40 mil anos. Junto com uma série de outros fósseis descobertos por pesquisadores da Rússia e da Holanda, o espécime – que está atualmente no Museu de História Natural de Londres – ajudou a corrigir a estimativa de extinção dos unicórnios siberianos para cerca de 39 a 35 mil anos atrás – coincidindo com a dos neandertais.

O chifre do “unicórnio siberiano” poderia atingir 2 metros de comprimento. (Imagem: Mercúrio Verde/Shutterstock)

No estudo, os pesquisadores explicam as possíveis razões por trás da extinção dos unicórnios: “A distribuição geográfica persistentemente restrita do Elasmotério (também provavelmente ligado ao seu habitat especializado), o baixo tamanho da população e a lenta taxa de reprodução associada ao seu grande tamanho teriam predisposto a extinção face às mudanças ambientais.”

“A extinção poderia, teoricamente, ter sido agravada pela pressão da caça humana, dada a substituição de H.neanderthalensis para o Homo sapiens na Eurásia. Atualmente não há registro de restos da espécie em nenhum sítio arqueológico, e as poucas representações sugeridas da espécie Elasmotério na arte paleolítica não são convincentes.”





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