Entre sábado (3) e domingo (4), auroras iluminaram os céus de países como EUA, Rússia, China e Austrália. Este espetáculo natural foi causado por uma série de explosões solares que lançaram partículas eletricamente carregadas em direção à Terra nos últimos dias.
As explosões ocorreram entre a última terça (30) e quarta-feira (31), resultando em ejeções de massa coronal (CME), que são explosões intensas de radiação que ocorrem quando as linhas do campo magnético do Sol se rompem e se realinham repentinamente. .
Vamos entender:
- O Sol tem um ciclo de atividade de 11 anos;
- Atualmente está no que os astrônomos chamam de Ciclo Solar 25;
- Este número refere-se a ciclos que têm sido monitorados de perto pelos cientistas;
- No auge dos ciclos solares, a estrela apresenta uma série de manchas em sua superfície, que representam concentrações de energia;
- À medida que as linhas magnéticas ficam emaranhadas com as manchas solares, elas podem “estourar” e gerar rajadas de vento;
- De acordo com a NASA, essas explosões são explosões massivas do Sol que lançam partículas carregadas de radiação para fora da estrela em jatos de plasma (também chamados de “ejeção de massa coronal” – CME);
- As explosões são classificadas em um sistema de letras pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) – A, B, C, M e X – com base na intensidade dos raios X que emitem, com cada nível tendo 10 vezes a intensidade de o anterior;
- A classe X, neste caso, denota flashes de forte intensidade, enquanto o número fornece mais informações sobre sua intensidade;
- Um X2 é duas vezes mais intenso que um X1, um X3 é três vezes mais intenso e assim por diante.
Quando essas partículas chegam ao nosso planeta, o campo magnético da Terra as direciona para os pólos sul e norte. As interações entre essas partículas e moléculas na atmosfera causam tempestades geomagnéticas que produzem a aurora austral (ao sul) e luzes boreais (ao norte).
Embora as auroras do último fim de semana não tenham sido causadas por uma tempestade tão intensa como a de maio, considerada a maior dos últimos 20 anos, o evento chamou a atenção por ser uma “explosão solar canibal”. Esse tipo de fenômeno ocorre quando dois CMEs se fundem no espaço antes de chegarem à Terra, formando uma grande massa de partículas eletricamente carregadas. A animação abaixo ilustra o processo:
Embora o evento extremo ocorrido entre 10 e 11 de maio tenha sido categorizado como G4 (“grave”, em um escala definido pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica – NOAA – que vai de G1 a G5). O evento do último final de semana foi classificado como G3 (nível considerado “forte).
Mais episódios como esse podem estar chegando, pois, segundo a plataforma de climatologia e meteorologia espacial Spaceweather. comsatélites na órbita da Terra detectaram duas fortes erupções solares de classe X (o tipo mais forte) na manhã desta segunda-feira (5).
Um X1.7 emergiu da mancha solar AR3767, no lado oeste do Sol. A outra explosão, classe X1.1, ocorreu na nova mancha solar gigante AR3780, posicionada a leste da estrela. Apagões de rádio de ondas curtas ocorreram no Oceano Atlântico e nas Américas como resultado das erupções.
Consulte Mais informação:
Veja registros das auroras compartilhados nas redes sociais
Os usuários do X (anteriormente Twitter) compartilharam capturas impressionantes das auroras no fim de semana.
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