Em junho, dois astronautas da missão Starliner foram lançados à Estação Espacial Internacional (ISS), mas a sua estadia, que deveria durar apenas cerca de 10 dias, já tem dois meses (e ainda está longe de terminar). A NASA informou nesta quarta-feira (7) que Suni Wiliams e Butch Wilmore podem pegar carona com a SpaceX, mas isso só deve acontecer em 2025.
A agência espacial e a Boeing, responsável pela Starliner, minimizaram os problemas com a espaçonave nas últimas semanas, afirmando que a dupla ainda retornaria na cápsula original. Agora, porém, os responsáveis admitiram utilizar outro veículo para a viagem de volta e a SpaceX pode ajudar nisso.
“Estamos em uma situação nova aqui, onde temos múltiplas opções. Não precisamos apenas trazer uma tripulação de volta ao Starliner, por exemplo. Poderíamos trazê-los de volta em outro veículo”, disse Ken Bowersox, administrador associado da Diretoria de Missões de Operações Espaciais da NASA e ex-astronauta.
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Mas o martelo ainda não caiu, pois ainda há outras decisões a tomar. Caso o retorno seja com a SpaceX, uma cápsula Crew Dragon seria enviada com apenas dois astronautas (ao contrário dos quatro habituais) e teria espaço para Suni e Butch. Mas mesmo isso não está garantido, pois as equipes ainda estão avaliando como as falhas nos propulsores da cápsula Starliner afetarão o seu desencaixe da ISS.
O Crew-9, próximo voo operacional da SpaceX para a ISS projetado para quatro astronautas, será lançado agora em 24 de setembro em vez de 18 de agosto (o adiamento justamente por conta dos problemas com a Starliner). Nesse caso, a NASA poderia enviar apenas dois astronautas na Crew-9 e trazer a tripulação do Starliner com eles em algum momento por volta de fevereiro de 2025.
Lançamento da missão Starliner
O Starliner Manned Flight Test – ou CFT – foi lançado em 5 de junho, no topo de um foguete Atlas V da United Launch Alliance (ULA), da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida. Isso aconteceu após uma série de adiamentos.

A última suspensão ocorreu devido a um vazamento de hélio na cápsula. O problema não foi entendido como tão grave, e a espaçonave decolou em direção à ISS. Ao longo do caminho, foram identificados mais vazamentos de hélio. A cápsula demorou mais de uma hora a mais do que o esperado para atracar no laboratório orbital. São necessários testes adicionais na espaçonave, justificando o adiamento do retorno à Terra. Os testes, porém, mostram que o Starliner não tem capacidade de retornar.
Soma-se a isso o fato de o lançamento histórico fazer parte de um contrato bilionário entre a Boeing e a NASA para colocar tripulações na ISS. Agora, o futuro do projeto de colaboração entre as duas empresas é incerto.
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