A vida na Estação Espacial Internacional (ISS) tem muitas peculiaridades. É tudo muito diferente do que Homo sapiens preparado para enfrentar mais de 300 mil anos. Então, como esse animal se adapta aí? Esta curiosidade levou às primeiras pesquisas arqueológicas realizadas no espaço.
O estudo, publicado na revista Plos Umnão apenas oferece insights sobre como os humanos se adaptam à vida na ISS, mas mostra como você pode usar a arqueologia para estudar locais remotos e extremos.
O experimento leva a arqueologia para fora do planeta Terra pela primeira vez. (…) Mostramos como a tripulação da ISS utiliza diferentes áreas da estação espacial de formas que divergem dos designs e planos da missão. Arquitetos e planejadores de futuras estações espaciais podem aprender lições valiosas.
Autores do Projeto Arqueológico da Estação Espacial Internacional em um comunicado
Pesquisa leva arqueologia ao espaço para investigar a vida na Estação Espacial Internacional
A arqueologia é a ciência que estuda as culturas e os modos de vida nas sociedades humanas – tanto do passado como do presente – com base na análise de objetos. A investigação em questão aplica este princípio para investigar uma “microssociedade num mini-mundo”.
Na prática, o Projeto Arqueológico da Estação Espacial Internacional utiliza um arcabouço arqueológico para estudar como as pessoas utilizam as áreas da ISS, considerando seus materiais como artefatos.
“Como é muito caro e difícil visitar pessoalmente o nosso sítio arqueológico, temos que reimaginar de forma criativa os métodos arqueológicos tradicionais para responder às principais questões”, explica a equipe.
Adaptações de pesquisa
Por exemplo, uma estratégia arqueológica adotada na pesquisa foi o “teste da pá de escavação”. Em condições normais, envolve cavar pequenos buracos para avaliar a distribuição de artefatos. Na ISS, passou a ser: tirar fotos diariamente de seis locais durante 60 dias.
Os pesquisadores publicaram resultados de duas das seis áreas amostrais documentadas. Essas áreas incluíam uma destinada à manutenção de equipamentos e outra próxima ao banheiro e equipamentos de ginástica.
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O que a pesquisa mostrou
A análise de fotos em ambas as áreas revelou 5.438 casos em que “artefatos” foram usados para diversos fins, como ferramentas de escrita, post-its e fones de ouvido de realidade aumentada.
Os resultados demonstram discrepâncias entre o uso pretendido e o uso real de determinadas áreas a bordo da ISS.
Ao cruzar as fotos com os relatórios de atividades dos astronautas, os pesquisadores notaram que a área próxima aos equipamentos de ginástica e ao banheiro era usada como espaço de armazenamento de itens de higiene pessoal, sacolas reutilizáveis e um computador raramente usado. E a área não foi projetada para isso.
A área de manutenção de equipamentos também era utilizada principalmente para armazenamento. Segundo o estudo, ali são realizadas poucas ou nenhumas atividades de manutenção.
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