Raios: a faísca que pode ter dado início à vida na Terra?

agosto 8, 2024
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Raios: a faísca que pode ter dado início à vida na Terra?


Os cientistas podem estar mais perto de desvendar um dos maiores mistérios da ciência: como a vida começou na Terra. Novas pesquisas sugerem que os relâmpagos (raios que tocam o solo) há bilhões de anos podem ter sido a faísca inicial para isso.

A grande questão sobre a origem da vida é compreender como elementos essenciais, como o nitrogênio e o carbono, se formaram na Terra primitiva. Existem três teorias principais:

  • o impacto de asteróides e cometas;
  • emissões provenientes de aberturas no fundo dos oceanos;
  • os raios – relâmpagos que atingiram a superfície.

Segundo uma equipe de químicos da Universidade de Harvard, a última hipótese parece ser a mais promissora.

O diagrama acima mostra: A) Relâmpagos nuvem-solo (relâmpagos) na Terra primitiva versus uma configuração eletroquímica de plasma usada neste trabalho; B) Componentes principais de uma configuração eletroquímica de plasma (entreferro) usada para conduzir descargas interfaciais sob condições ambientais controladas. Crédito: Anais da Academia Nacional de Ciências (2024)

Segundo os pesquisadores, os raios poderiam ter gerado altas concentrações de moléculas reativas, criando as condições necessárias para o surgimento e o desenvolvimento da vida. Esses resultados foram publicados recentemente na revista Anais da Academia Nacional de Ciências (PNAS).

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A ideia de que raios permitiram vida na Terra é antiga

A ideia de que os raios desempenharam um papel fundamental na origem da vida não é nova. Em 1953, o químico Harold Urey e seu aluno Stanley Miller conduziram um famoso experimento conhecido como Urey-Miller. Eles simularam relâmpagos em uma mistura de metano, amônia, hidrogênio e água, substâncias que se acredita constituirem a atmosfera da jovem Terra. Como resultado, obtiveram aminoácidos essenciais à vida – saiba mais aqui.

Esquematização do Experimento Urey-Miller. Crédito: YassineMrabet/Creative Commons

Hoje, porém, sabe-se que a atmosfera primitiva da Terra era diferente, composta principalmente de dióxido de carbono e nitrogênio. Por isso, a equipe de Harvard decidiu atualizar o experimento Urey-Miller, simulando relâmpagos em condições mais realistas.

No laboratório, os pesquisadores recriaram relâmpagos em uma atmosfera que imitava a Terra primitiva e observaram as reações químicas resultantes. Eles descobriram que o dióxido de carbono foi convertido em monóxido de carbono e ácido fórmico, enquanto o nitrogênio foi convertido em nitrato, nitrito e amônio. Em outras palavras, os raios criaram os elementos básicos necessários à vida.

Como destacou um declaração de Harvard, embora os relâmpagos não tenham gerado vida por si só, podem ter preparado o terreno para o seu surgimento – uma descoberta importante na busca para compreender a nossa própria origem e a de tudo o que vive na Terra.





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