Sim, o dióxido de carbono (CO2) é o principal responsável pelo aquecimento global. É foco de preocupação de governos e empresas porque é abundante e liberado em diversas das modernidades inventadas pelo ser humano.
Mas você sabia que não é o único elemento que ajuda a causar o famoso efeito estufa? Sim, outros gases também têm sua parcela de culpa, mas não são muito lembrados, pois representam uma parcela bem menor em relação ao carbono.
Analisando apenas o efeito destrutivo, porém, muitos são piores que o CO2. É o caso do metano, que é liberado na agricultura, em aterros sanitários, em vazamentos de campos de petróleo e gás, bem como em algumas formas naturais, como em solos congelados em regiões muito frias e em pântanos.
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O metano seria um vilão ainda pior que o CO2, pois é muito mais eficiente que o carbono na retenção de calor. Os cientistas calculam que esse gás pode causar um impacto 80 vezes maior que o outro. Mas, repito, existe em quantidades menores e tem uma vida útil mais curta na atmosfera. É por isso que não ouvimos muito sobre ele.
Mesmo assim, os especialistas calculam que o metano é responsável por cerca de 20% do aquecimento que o planeta sofreu até à data. É um número significativo e que gera mobilização de algumas startups, que estão combatendo o problema.
Windfall Bio é um deles. Com sede na Califórnia, nos Estados Unidos, a empresa utiliza uma abordagem curiosa para combater esse gás: cultiva micróbios!
- Os chamados “mems” são organismos microscópicos que se alimentam de metano – sim, é o seu alimento!
- “Mems” são encontrados na natureza, normalmente em alguns tipos de solo e em pântanos, e sobrevivem deste gás.
- Windfall passou 10 anos estudando essas pequenas criaturas e começou a vendê-las aos clientes há dois anos.
- O mais interessante é que, ao se alimentarem de metano, os micróbios acabam gerando fertilizantes.
- E são os fertilizantes “mais limpos” que existem, por assim dizer.
- Isto ocorre porque a produção tradicional de fertilizantes requer muita energia e gera enormes emissões de carbono, especialmente quando se utiliza amônia.
- No caso dos “mems”, eles não apenas livram a atmosfera do metano, mas também não emitem CO2.
Um negócio em crescimento
A Windfall Bio arrecadou US$ 37 milhões em financiamento até o momento. Embora seja uma empresa em estágio inicial, os investidores veem um futuro promissor, com potencial para atender diversos mercados ao redor do mundo.
Embora haja concorrência na indústria de fertilizantes e existam outras tecnologias emergentes para captura de metano, a startup parece ser a única a utilizar micróbios. E esta abordagem excêntrica chama a atenção do mercado, além de se apresentar como a mais sustentável até hoje.
A Windfall diz que seus clientes incluem agricultores, produtores de laticínios, aterros sanitários e usinas de petróleo e gás.

Além de retirar o metano da atmosfera, a geração de fertilizante pode representar uma economia extra para eles. Quem trabalha no campo, por exemplo, pode utilizar material gerado pelos “mems” em suas próprias plantações. Um produtor de petróleo ou aterro poderá vender esse fertilizante de volta à Windfall, sendo pago pela captura de metano.
Um bom negócio para todos eles. E, o mais importante, para o planeta.
As informações são de CNBC.
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