Observações do Universo antigo pelo James Webb são revisadas

agosto 27, 2024
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Observações do Universo antigo pelo James Webb são revisadas


Um novo estudo sugere que a aparente crise nos nossos modelos do Universo, desencadeada pela descoberta de galáxias extremamente grandes pouco depois do Big Bang, pode não ser tão grave como se pensava anteriormente.

De acordo com a pesquisa, publicada nesta segunda-feira (26) em Jornal Astrofísico, Estas galáxias não são tão massivas como inicialmente estimado. Se estas conclusões forem confirmadas, o Telescópio Espacial James Webb (JWST) da NASA revelou um Universo primitivo que, embora surpreendente, não desafia fundamentalmente a física existente.

Vamos entender:

  • James Webb impressionou com imagens fascinantes e avanços no estudo de exoplanetas;
  • O seu impacto mais significativo, contudo, pode ter sido a descoberta de galáxias altamente evoluídas, observadas apenas algumas centenas de milhões de anos após o Big Bang;
  • Estas descobertas levantaram dúvidas sobre os modelos cosmológicos, a tal ponto que alguns sugeriram uma crise na cosmologia, comparável àquela causada por discrepâncias nas estimativas da taxa de expansão do Universo;
  • No entanto, antes de reavaliarmos radicalmente os nossos modelos de formação de galáxias ou de idade do Universo, precisamos de verificar se estas galáxias são realmente tão grandes.
Algumas galáxias do Universo antigo observadas por Webb são mais brilhantes do que o esperado, mas isso pode não ser um problema, de acordo com um novo estudo. Crédito: NASA, ESA, CSA, Steve Finkelstein (Universidade do Texas em Austin)

Luminosidade do Universo primitivo e influenciada por buracos negros

Liderada por Katherine Chworowsky, da Universidade do Texas em Austin, nos EUA, uma equipa de investigadores defende que a luminosidade destas galáxias pode ser intensificada por buracos negros supermassivos, cujo brilho tem sido confundido com a luz das estrelas.

Em um declaraçãoChworowsky explicou que, embora estejamos observando mais galáxias do que o previsto, nenhuma delas é tão massiva a ponto de “quebrar” o modelo cosmológico. Os buracos negros formam discos de acreção ao seu redor, onde a fricção faz com que os gases brilhem intensamente. Esse fenômeno é bem conhecido, mas, segundo o pesquisador, não foi considerado adequadamente nas estimativas.

Ilustração artística de um buraco negro rodeado por nuvens extremamente espessas de gás e poeira. Crédito: NASA/JPL-Caltech.

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A equipa analisou a contribuição destes discos de acreção para a luz observada e, ao subtraí-la, encontrou tamanhos de galáxias consideravelmente menores do que as estimativas anteriores. Embora ainda estejam no limite superior das expectativas, essas galáxias não são tão atípicas em relação ao que os astrônomos previram.

Embora existam potenciais fontes de erro, como a dependência de estimativas de desvio para o vermelho para calcular a distância e a idade destas galáxias, a equipa utilizou vários métodos que confirmaram as suas conclusões.

Esta abordagem aponta que a crise na cosmologia pode não ser real, embora ainda haja questões a serem exploradas, como por que razão as galáxias primordiais parecem tão eficientes na formação de estrelas.





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