Nível do mar pode subir 21 cm em duas cidades do Brasil até 2050

agosto 27, 2024
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Nível do mar pode subir 21 cm em duas cidades do Brasil até 2050


Conforme relatado por Olhar DigitalA Organização das Nações Unidas (ONU) emitiu um alerta nesta segunda-feira (26) sobre a rápida subida do Oceano Pacífico, o que cria um cenário catastrófico. Segundo o relatório, duas cidades brasileiras – Rio de Janeiro e Atafona, na zona norte fluminense – serão diretamente afetadas pelo fenômeno.

O documento revela que o nível do mar subiu 15 centímetros nas últimas três décadas em algumas regiões do Pacífico. Nos dois municípios citados esse aumento foi de 13 centímetros, mas o cenário para o futuro é ainda mais preocupante. Estima-se que o nível do mar nestas cidades poderá subir até 21 centímetros até 2050, com uma média de 16 centímetros.

Aquecimento no mundo devido ao El Niño. Crédito: Reprodução/MetSul

António Guterres, secretário-geral da ONU, destaca ao jornal a gravidade da situação O Globo. “A subida do nível do mar tem um poder devastador sobre as cidades costeiras e as economias costeiras. É urgente que os líderes mundiais atuem para reduzir drasticamente as emissões globais, promovam uma transição justa para longe dos combustíveis fósseis e aumentem os investimentos na adaptação climática.”

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As Ilhas do Pacífico são as regiões mais vulneráveis ​​à subida do nível do mar

A subida do nível do mar é causada pelo aquecimento global, que acelera o derretimento das calotas polares. As ilhas do Pacífico são especialmente vulneráveis, uma vez que as temperaturas dos oceanos nesta região estão a aumentar mais rapidamente do que a média global.

Com altitudes de apenas um a dois metros acima do nível do mar, cerca de 90% da população destas ilhas vive a menos de cinco quilómetros da costa e metade da infraestrutura fica a apenas 500 metros do oceano.

O relatório da ONU alerta que os riscos para as zonas costeiras advêm não só da subida do nível do mar, mas também da intensificação das tempestades, das marés e das ondas. Além disso, o afundamento do solo, provocado por actividades humanas como a construção de barragens e a extracção de águas subterrâneas, pode agravar ainda mais a situação.

As consequências vão além das cidades costeiras. Os cientistas alertam que o deslocamento forçado de populações nas zonas costeiras pode levar à migração para o interior, enquanto a perda de actividades económicas, como a pesca e a agricultura, pode comprometer a segurança alimentar global. Estima-se que a subida do nível do mar, já observada nas últimas duas décadas, tenha colocado 14 milhões de pessoas em risco de inundações costeiras.

A frequência de eventos extremos, como a subida do nível do mar, deverá aumentar substancialmente nas próximas décadas, ocorrendo uma vez a cada 30 anos até meados deste século e uma vez a cada 5 anos até 2100. Com um aquecimento de 4,4° C, esses eventos poderiam ocorrer anualmente até então.

O que podemos fazer para evitar uma catástrofe climática?

A ONU é muito enfática sobre os riscos que corremos se a humanidade não mudar a forma como lida com o meio ambiente. Mas apesar do pouco tempo, a entidade afirma que ainda há como evitar um colapso global devido ao nível dos oceanos.

Segundo Guterres, é necessário “reduzir as emissões globais em 43% em comparação com os níveis de 2019 até 2030, e 60% até 2035”. Apela aos governos para que apresentem novos planos nacionais de ação climática, conhecidos como Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC), até 2025, conforme prometido na conferência climática COP28 da ONU, realizada no Dubai no ano passado.

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Trabalhadores constroem barreiras para combater a erosão marinha ao longo da costa de Tuvalu (Imagem: UNICEF/Lasse Bak Mejlvang)

O mundo deve preparar-se para eliminar o uso de combustíveis fósseis, além de acabar com o desmatamento e criar um plano de ajuda aos países mais vulneráveis. “O mundo deve aumentar enormemente o financiamento e o apoio aos países vulneráveis. Precisamos de um aumento de fundos para lidar com o mar agitado”, disse Guterres.





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