Pesquisadores do Instituto SETI nos EUA e da Universidade Curtin na Austrália realizaram uma busca inovadora por sinais de vida extraterrestre inteligente em 2.880 galáxias usando o radiotelescópio australiano Matriz de Campo Amplo Murchison.
Esta foi uma das primeiras tentativas de explorar regiões além da Via Láctea em busca de assinaturas tecnológicas, que seriam sinais de civilizações avançadas. Entre as galáxias investigadas, a distância de 1.317 foi determinada com precisão.
Liderado por Chenoa Tremblay (SETI) e Steven Tingay (Curtin), o estudo se concentrou na detecção de sinais artificiais que indicariam o uso de grandes quantidades de energia por civilizações alienígenas. Estas civilizações, se existirem, poderiam estar a enviar mensagens através das suas galáxias ou a manipular sistemas estelares, o que exigiria uma quantidade de energia muito superior à que os seres humanos são capazes de gerar.
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A ideia é baseada na escala de Kardashev, proposta pelo astrofísico Nikolai Kardashev em 1964, que classifica as civilizações de acordo com a energia que podem utilizar. Para que um sinal atravesse as vastas distâncias entre as galáxias, seria necessário usar uma fonte de energia colossal, como uma estrela.
Em comunicado ao site IFL CiênciaTremblay explica que embora a tecnologia para gerar estes sinais esteja além das capacidades humanas atuais, é essencial continuar a explorar estas possibilidades.

Embora nenhum sinal artificial tenha sido encontrado neste estudo, a pesquisa é crucial para refinar as técnicas de busca e compreender melhor as limitações e o potencial na busca por vida inteligente no cosmos. A falta de detecções não deve ser desanimadora, pois cada tentativa bem-sucedida ajuda a estreitar o campo de pesquisa, como se estivéssemos vasculhando um vasto palheiro cósmico.
Os investigadores sublinham que embora seja teoricamente possível que uma civilização se espalhe por uma galáxia inteira utilizando tecnologias acessíveis, estas civilizações podem operar de formas diferentes das imaginadas pela ficção científica popular.
Esta investigação extragaláctica foi a primeira realizada em baixa frequência, marcando um passo significativo na exploração de sinais de vida fora da Via Láctea.
Tremblay e Tingay já realizaram pesquisas semelhantes em nossa galáxia, com foco em regiões como o centro da Via Láctea, a Nebulosa de Órion e Vela. Com base nas lições aprendidas, planeiam expandir a sua investigação para mais galáxias no futuro.
Os resultados deste estudo foram aceitos para publicação por Jornal Astrofísico e estão disponíveis no repositório de pré-impressão arXiv.
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