A maior seca da história do Brasil atinge o país de forma generalizada, alerta o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden). De acordo com a análise da agência, obtido por G1a seca se espalhou por quase todo o país – a única exceção foi o Rio Grande do Sul.
O alerta chega em um momento preocupante. Isso ocorre porque setembro costuma ser um mês em que as temperaturas são altas e a precipitação está abaixo da média, de acordo com o Clima. Tradução: é um mês muito quente e chove pouco, combinação que pode agravar a seca.
A pior seca do Brasil (desde 1950, pelo menos) pode piorar até novembro
Segundo o Cemaden, a seca no Brasil pode piorar ao longo de setembro, outubro e novembro. Até então, a pior seca tinha sido registada em 2015, quando “apenas” uma parte das regiões foi afetada. A série histórica começa em 1950.
Comparada à seca de 2015, a atual atinge uma área maior do país, que acaba sendo afetada de forma mais intensa. Veja abaixo:
- No momento: mais de um terço do território nacional – o equivalente a mais de três milhões de quilómetros quadrados – enfrenta a pior forma de seca;
- Em 2015: o trecho afetado foi equivalente a 2,5 milhões de km².
Atualmente, grande parte do Brasil enfrenta seca excepcional (a pior) ou severa (a segunda pior), na nomenclatura usada pelo Cemaden. No Norte, as cidades estão isoladas devido à secagem dos rios. Ainda no Norte, mas também noutras regiões, os incêndios (e o fumo) aumentaram – o que deixa a qualidade do ar pouco saudável.
Outro ponto preocupante: o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou o acionamento de usinas termelétricas para atender a demanda energética do Brasil. Isso porque os rios atingiram níveis muito baixos, o que afeta a quantidade de energia que as hidrelétricas podem gerar.
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Combinação de fenômenos provoca a maior seca da história do Brasil
A seca no Brasil atingiu esse grau severo devido a pelo menos três fatores, segundo especialistas ouvidos pelo G1. Eles são:
- El Niño: fenômeno que aquece o Oceano Pacífico fez com que as temperaturas subissem no Brasil e alterasse os padrões de chuvas;
- Aquecimento do Oceano Atlântico Tropical Norte: o aumento da temperatura deste oceano contribuiu para mudanças nos padrões de precipitação em todo o país;
- Fechaduras atmosféricas: impediram o avanço de frentes frias pelo Brasil – e, com isso, choveu abaixo da média em quase todo o país (a exceção foi o Rio Grande do Sul, onde aconteceu o contrário).
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