Terremotos profundos na Amazônia desafiam ciência; entenda

setembro 9, 2024
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Terremotos profundos na Amazônia desafiam ciência; entenda


Terremotos profundos e bastante intensos são geralmente registrados na região da placa de Nazca, que fica abaixo da Amazônia Ocidental. Embora os cientistas saibam sobre esses eventos, o que causa esses tremores ainda é um mistério.

Cientistas farão um estudo inédito sobre a origem dos terremotos

  • Uma equipe de pesquisadores brasileiros pretende realizar tomografias sísmicas para descobrir a origem dos terremotos.
  • O trabalho é inédito e reúne oito instituições, sendo coordenado pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
  • A ideia é obter imagens da estrutura profunda desta zona para testar hipóteses sobre os mecanismos que geram os tremores.
  • Atualmente existem estudos em escala continental que estudam esta área, mas todos apresentam baixa resolução.
  • Quando concluído, o novo estudo deverá ajudar as defesas civis a prepararem-se para enfrentar possíveis sismos significativos, com planos de evacuação, estratégias de resposta e medidas de segurança baseadas nas informações sísmicas disponíveis.
  • As informações são de UOL.
Tremores acontecem abaixo do solo onde a Amazônia está localizada (Imagem: streetflash/Shutterstock)

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Os terremotos são muito fortes, mas não destrutivos

Cientistas explicam que os terremotos na região amazônica ocorrem em profundidades entre 550 km e 650 km, muito além do normal. Os tremores são os maiores do país, mas devido à sua grande profundidade não são destrutivos. Apesar disso, alguns terremotos podem até ser notados na superfície.

Estes eventos são particularmente interessantes porque, devido às diferentes condições de pressão e temperatura nestas profundidades, o mecanismo físico por trás destes sismos profundos não pode ser semelhante ao dos sismos superficiais.

Montagem de terremotos no Brasil
Os terremotos são intensos, mas quase sempre imperceptíveis para quem está na superfície (Imagem: Pedro Spadoni/Olhar Digital)

Segundo os pesquisadores, a atividade sísmica nesta região está diretamente relacionada com o limite das placas de Nazca e Sul-Americana. Foi exatamente nesta área que o Brasil registrou, no dia 20 de janeiro, o maior terremoto da história do país, com magnitude de 6,6 graus na Escala Richter. O epicentro foi no município de Tarauacá (AC), a 614,5 km de profundidade.

Uma das teorias é que existe um mergulho quase vertical da placa de Nazca na Amazônia Ocidental, um pouco ao norte do Acre. Isso faz com que o ponto de dissipação de energia seja bastante profundo, causando terremotos com característica única em todo o mundo. Os cientistas querem agora confirmar ou descartar esta hipótese.





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