Conforme relatado por Olhar Digitalna noite entre 17 e 18 de setembro, ocorrerá um eclipse lunar parcial. Nessa ocasião, Saturno, brilhando intensamente, estará visível bem próximo da Superlua, protagonista da noite. De algumas partes da Terra será possível observá-lo horas antes, escondendo o planeta anelado.
Sobre o eclipse lunar parcial:
- A Lua começa a perder um pouco do seu brilho às 21h41, horário de Brasília, da próxima terça-feira (17), com o início do chamado eclipse penumbral;
- Às 23h12, inicia-se então o eclipse lunar parcial, atingindo seu pico às 23h44;
- O eclipse parcial termina à meia-noite e um quarto desta quarta-feira (18), com o eclipse penumbral terminando à 1h47.
Para entender o que é um eclipse penumbral e parcial e saber quais serão as áreas de visibilidade, acesse aqui o guia completo do evento – onde você também descobrirá porque nosso satélite será considerado uma Superlua naquela noite.
Onde será possível ver a ocultação lunar de Saturno antes do eclipse?
As ocultações lunares são visíveis apenas em uma pequena fração da superfície da Terra. Como a Lua está muito mais próxima do nosso planeta do que outros objetos celestes, a sua posição no céu difere dependendo da localização exata do observador na Terra devido à sua grande paralaxe (diferença na posição aparente de um objeto em relação ao fundo, como visto por observadores em locais diferentes ou por um observador em movimento).
A posição da Lua vista de dois pontos em lados opostos da Terra pode variar em até dois graus, ou quatro vezes o diâmetro da Lua cheia.
Isso significa que se a Lua estiver alinhada para passar na frente de um objeto específico para um observador posicionado em um lado da Terra, ela aparecerá a até dois graus de distância desse objeto do outro lado do globo.
No mapa acima, contornos distintos mostram onde o desaparecimento de Saturno poderá ser visível (em vermelho) e onde será possível testemunhar o seu reaparecimento (em azul). Listras sólidas mostram onde a ocultação provavelmente será visível através de binóculos a uma altitude razoável no céu. Os contornos pontilhados, por sua vez, indicam onde o evento ocorre acima do horizonte, mas podem não ser visíveis devido ao céu estar muito claro ou à Lua muito próxima do horizonte.
Fora dos contornos, a Lua não passa na frente de Saturno em nenhum momento, ou fica abaixo do horizonte no momento da ocultação.
Esta ocultação ocorrerá ao longo de quatro horas, começando aproximadamente 16 horas antes do eclipse. Enquanto aqui no Brasil será a partir da manhã de terça-feira, em Brisbane, capital do estado de Queensland, na Austrália (um dos pontos de observação do evento), será por volta das seis da tarde, com a ocultação encerrando às 22h.
O fenômeno também será visível em São Francisco, no estado norte-americano da Califórnia. Lá, o desaparecimento de Saturno atrás da Lua começa à 1h08, horário local, e termina às 5h07. Porém, devido à posição das estrelas no céu, a ocultação do planeta só poderá ser vista a partir das 4h05.
Mesmo quem não estiver nas regiões que terão acesso à ocultação lunar de Saturno poderá ver o planeta bem próximo da Lua – em um fenômeno conhecido como conjunção astronômica.
De acordo com o site In-The-Sky.orgpara os observadores localizados em São Paulo, isso acontece às 7h21, quando a Lua passará a menos de 1º ao norte do planeta. No entanto, o par só será visível no céu noturno, tornando-se acessível por volta das 18h28, 17° acima do horizonte leste, quando o Sol se põe. Alcançarão então o seu ponto mais alto no céu às 23h24, 74° acima do horizonte norte, continuando a ser observáveis até cerca das 4h49, altura em que afundam para o horizonte oeste.
De qualquer forma, embora sejam visíveis, ainda estarão muito próximos – inclusive durante o eclipse.
A Lua terá magnitude -12,8 e a de Saturno terá magnitude 0,6, ambos na constelação de Aquário e visíveis a olho nu ou com um par de binóculos. O par também estará próximo o suficiente para caber no campo de visão de um telescópio.
Depois de Saturno (17), a Lua encontrará Júpiter (23) e Marte (25). Esta série de conjunções mensais ocorre porque orbita a Terra aproximadamente no mesmo plano em que os planetas orbitam o Sol, denominado plano eclíptico.
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